DAQUI A NOVE MESES UMA NOVA EXTREMA VAI NASCER

Estamos praticamente no final de setembro. Podemos então dizer que daqui até julho se completarão nove meses, tempo de uma gestação humana, que me permito trazer para a política para fazer esta colocação: Político que quer ter sucesso em sua empreitada, seja para a Câmara Municipal ou para o Executivo, já está cuidando da formação de sua “cria”.

Até o dia 04 de julho, quando as candidaturas deverão estar confirmadas, o “pimpolho” gerado agora estará em plena formação. Desenvolveu suas características, sua personalidade, formou seu DNA, seus longos braços e tudo que irá precisar para viver sua curta vida de 4 anos. É partir de agora que se iniciam as conversas, parcerias, acordos, promessas e todos os adereços típicos de uma campanha política. Enquanto para alguns, isto possa parecer um período muito desagradável e chato, para outros é festa pura. E os festeiros serão aqueles que vivem e gostam da política, como aqueles que neste período enxergam a possibilidade de faturar mais alguns trocados, já que alguns milhares de reais serão gastos nas campanhas e, se, gastos forem, alguém os ganhará.

Nos bastidores da política extremense a coisa já ferve ha algum tempo, pelo menos nas bases governistas, que parece mais organizada e mais objetiva. Claro, está no poder e ali pretende se manter. Esta é a lógica, ou não é ? Lula e o PT que o diga. Mas os que pretendem chegar a ele, embora na surdina, também já estão mexendo os pauzinhos e não demora as novidades começam a aparecer. Quem circula pelo meio sabe do que estou falando. Os que estão meio de fora vivem do “Dirce que disse”, “Ouvi dizer”, “Me disseram”, “ Cê viu ?”. Por enquanto, só mesmo os mais próximos é que sabem o que acontece. Mas a “gravidez” iniciada agora não demora para aparecer. Como a barriga de uma futura mamãe, a coisa vai crescendo, vai aumentando, logo todo mundo começa a perceber, aí ela também já não esconde mais, pelo contrário faz questão de mostrar. Logo os futuros padrinhos são convidados, chá de bebê, então, tem toda semana, para angariar os “presentes”.

Enquanto que na vida real as futuras mamães trocam idéias com suas colegas também grávidas e fazem projeções para seus bebês, na política os futuros candidatos escondem sua “gravidez”. Alí não tem colega, tem é adversário mesmo, e todos torcem para que o “filhote” do adversário seja um “natimorto”. Muito bem. Mas o que importa é que não haverá uma Extrema igual a esta depois de outubro de 2012. Se ela será melhor ou pior só saberemos a partir de janeiro de 2013 e nós é que seremos responsáveis por esta mudança. Olhando no espelho retrovisor o extremense pode notar que nos últimos anos, a cada período eleitoral, a cidade foi mudando. Para uns, as mudanças foram muito boas, para outros, não. A realidade está aí, e ninguém pode negar. Todos os indicadores apontam para uma cidade desenvolvida, crescente, com uma economia punjante e que oferece um horizonte de muitas, e ótimas, expectativas.
Se a cidade vai regredir e encolher ou se vai avançar e crescer será uma decisão exclusiva do eleitor.

Fôssemos usar uma linguagem de ferrovias eu diria que Extrema passou de uma velha e enferrujada Maria Fumaça a um moderno trem de alta velocidade, e caminha para ser no futuro um trem bala. Cabe a nós, eleitores, sabermos escolher seu condutor, pois quem nunca dirigiu uma Maria Fumaça não saberá comandar um trem bala. E deverá ainda saber que a quantidade de passageiros aumentou, e muito e continuará aumentando.

Então, a partir de 04 de julho o negócio será soltar o freio e deixar “o trem” correr e o “bebê” nascer e crescer.