Tenho lido muito sobre amigos e amizades. Os prazeres e, ás vezes, as tristezas, que os amigos nos oferecem. Fui lendo, refletindo, tendo lembranças, agradáveis e desagradáveis, alegres e tristes. Muitas vezes saudosas. Algumas até cômicas.
Comecei a rabiscar e vou colocar aqui, de vez em quando alguns destes rabiscos. Quem quiser pode também colocar o seu. Basta clicar aí embaixo em “comentários”. Então vamos lá.
Para mim a primeira regra é saber separar as relações de amizade das relações profissionais, e políticas. A palavra, AMIGO, é de uso universal e aqui em nosso país é até uma forma de nos dirigirmos a uma pessoa que ainda não conhecemos e não sabemos seu nome. Nas nossas relações pessoais chamamos de amigo aquele que já nos deu provas com seu sacrifício pessoal de que nos estima muito. Da mesma forma, chamamos de amigo uma pessoa que acabamos de conhecer em uma reunião ou em um churrasco. Todo mundo é amigo, até prova em contrário.
É claro que sabemos quem são nossos verdadeiros AMIGOS, aqueles em que podemos confiar em situações difíceis. Os demais nós temos apenas como nossos conhecidos, aqueles com quem nos simpatizamos, temos algumas afinidades. Descobri também uma curiosidade. Às vezes conhecemos uma pessoa e logo nos tornamos amigos com tal intensidade que parece ser nosso amigo há muitos anos. Por outro lado, podemos ter amigos antigos , mas que já não mantemos muito entusiasmo porque a amizade está vincada pelo tempo.
Já as amizades, que estão presentes em nosso dia-a-dia, estas muitas vezes nos surpreendem com coisas agradáveis ou nos causam decepções.
Na área profissional é comum a pessoa ir pedir a um amigo uma oportunidade de emprego. Importante que os dois saibam avaliar a questão da subordinação, pois ela é complexa. O fato de serem amigos não será uma garantia de bom entendimento profissional. O tal amigo precisa entender que a sua amizade com o chefe poderá não ser tão benéfica para ele como imagina. Senão vejamos; Vai ter que provar sempre sua competência. Se houver alguma necessidade de corte de pessoal o chefe terá que dar o exemplo e “cortar” o amigo que ele nomeou. Vai ter que trabalhar sempre mais que os outros colegas. Ser, e mostrar, honestidade deverá ser uma constante e exemplar.
Na área política, então, a coisa é muito mais complicada. Ao contratar um AMIGO o político está correndo sério risco. Precisa saber exatamente o quanto ele é “amigo”, pois se errar os danos serão enormes para sua imagem. Um político trabalha e lida com os amigos, mas tem que saber separar o que é amizade e o que é amigo. Quanto mais importante for o cargo ocupado melhor deverá ser a seleção das pessoas que ele considera como amigo e que formarão seu círculo social.
Saber escolher os amigos não é suficiente. Importante também é saber como lidar com eles. Alguns você vai querer ter sempre por perto, mas outros é melhor estarem afastados. O fato de o amigo estar um pouco afastado não significa menos amizade, mas significa que o nível de afinidade é menor. Assim, você mantém o amigo, que poderá ser-lhe útil em algum momento. Existem amigos que se estiverem próximo constantemente acabam por tornar difícil manter uma amizade saudável. Fazer uma amizade é fácil. Conservá-la é muito difícil.
Portanto a regra deve ser: Muito critério ao escolher as amizades e os amigos.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
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