Postei este texto na Comunidade Extrema, eu te amo ! em janeiro de 2.007.
Vendo hoje o anuncio do lançamento do Conselho Municipal Anti-Drogas sinto-me recompensado e feliz por ver nossas autoridades juntando esforços para buscar uma solução para um problema que afeta todo o país.
É o primeiro passo e outros mais deverão serem dados e a recomendação por uma atuação de cada cidadão continua mais que atualizada.
Janeiro de 2007.
Semana passada tivemos a desagradável notícia do assalto ao Supermercado
Tetra. Coisa que à pouco tempo atrás nem passava pelas nossas cabeças que
poderia acontecer em Extrema.
No Carnaval passado já ocorreram aquelas brigas e correrias praticadas por jovens
que abusaram de bebidas e alguns até de drogas, aliás, drogas é problema em todas as cidades.
A Folha de Extrema traz esta semana uma série de notícias de ocorrências policiais em nossa cidade, desmanches de carros estão surgindo na região, assaltaram a Multilaser
e tantas outras ocorrências que nos causam sérias preocupações.
Então, já é uma realidade. Aqueles problemas que nos pareciam distantes, que só ocorriam nas cidades grandes, já estão batendo nas nossas portas. Logo, se nada for feito, estaremos como aqueles que moram nas cidades grandes; Presos em nossas casas, com grades por todos os lados, como cadeias. Nós seremos os presos em regime semi-aberto, ou seja, saímos durante o dia para trabalhar e nos trancamos na cadeia à noite. Enquanto os bandidos e curtem a liberdade total com que tanto sonhamos.
Não podemos esperar que as autoridades sozinhas resolvam o problema. Os cidadãos precisam também ajudar. A Criação de um Conselho Municipal de Segurança deve ser o primeiro passo, com a participação da Polícia Militar, Civil, O Executivo, O Legislativo, O Ministério Público e o Judiciário e cidadãos dispostos a colaborar.
A idéia de uma polícia cidadã.
Uma polícia voltada para a comunidade, que discuta seus problemas para colocar em prática algumas estratégias em parceria com ela. Onde colocar viaturas, como policiar os corredores por onde andam os estudantes, como policiar o comércio para inibir assaltos. Mas esta polícia deve ter o conceito democrático, de respeito ao cidadão, mesmo aquele que tenha cometido um crime. Sem arrogância, sem violência, mas com firmeza. Não há que ser tolerante, aliás, a tolerância deverá ser zero, mas tampouco agressiva. Uma polícia com bom senso. Nossa cidade é, e pretende ser mais, turística e nossos visitantes devem receber toda a atenção de nossa segurança, levando uma imagem ideal de nossa cidade.
Formas para reduzir a violência
É necessário criar um programa de redução e prevenção de violência fazendo um diagnóstico dos problemas de nossa cidade e de suas áreas mais críticas e determinar qual será o papel das secretarias municipais para reduzir e prevenir crimes.
Por exemplo, a Secretaria da Educação pode treinar os professores para incentivar os alunos a não consumirem drogas. A Secretaria da Saúde pode trabalhar no sentido de evitar o abuso do álcool, A Secretaria de Justiça pode investir na recuperação rápida dos presos, em palestras a grupos de jovens e estudantes. As Igrejas podem incluir em seus textos recomendações nestes sentidos. As associações de bairros podem promover encontros de jovens e moradores e receber palestras das autoridades.
As polícias Militar e Civil estariam integradas ao programa, mas no conjunto, e tudo ficaria a cargo do executivo que interagiria com a sociedade civil por meio de um Conselho de Segurança Pública, criando-se então uma eficiente cooperação entre estes órgãos e toda a comunidade.
Como dito, não basta esperar a ação do governo. A sociedade precisa se doar um pouco, desenvolver programas de solidariedade nos quais os cidadãos tenham a oportunidade de praticar o bem por meio de um voluntariado . Todo cidadão pode dar um pouco de si para sua cidade. Pode ser seu tempo, seu conhecimento profissional, sua experiência. Se isto não for feito de nada adianta a ação do governo e da polícia. Podemos, juntos, zelar pela nossa cidade em perfeita colaboração com as autoridades. Devemos fiscalizar e denunciar. Estarmos atentos aos movimentos de estranhos e até de nossos vizinhos. Pode até haver uma pessoa seqüestrada na casa vizinha e nem percebermos. Não se trata de fobias, mas de cuidados com nossa família e com nossa cidade. O desenvolvimento e o crescimento da cidade virão, naturalmente, mas juntos virão também os problemas.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
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