Finalmente sairam as tão esperadas pesquisas registradas e publicadas. Quem esperava ter alguma definição deve também ficar esperando o papai noel no natal.
Infelizmente pesquisas encomendadas pelo partido ou pelo candidato só servem para convencer seus próprios partidários e simpatizantes, pois o adversário sempre dirá que é uma pesquisa falsa. Basta ler as duas pesquisas para entender isto. Como pode uma cidade tão pequena, ser pesquisada por duas empresas, que dizem ser especialistas no assunto, e apresentar resultados exatamente opostos ? Realmente fica difícil para o eleitor acreditar nelas.
Mas vamos procurar entender os resultados. Cada partido ou candidato tem a exata noção do resultado da pesquisa e suas ações nestes últimos dias dará este tom. O candidato que estiver certo de suas possibilidades deverá seguir sua programação e aguardar com tranqüilidade o dia da eleição. Aquele que não estiver certo de seus números tenderá a reagir, atacar o adversário, apelar ao povo. Enfim, correr atrás dos últimos indecisos.
Chama a atenção na pesquisa o percentual de eleitores que responderam que não votariam em nenhum dos dois candidatos. Cerca de 30 % na média. Gente, isto representa praticamente 5.000 eleitores. Na confrontação direta, a média entre as duas pesquisas foi de 11 % entre um e outro, ou cerca de 2.000 votos.
A se confirmarem estas diferenças estaremos tendo uma eleição bem diferente da anterior, quando a diferença foi de apenas 300 e poucos votos. Aqueles 5.000 indecisos irão votar. Em quem ? Eis a questão e serão eles o pêndulo da decisão.
Aquela diferença de 2.000 votos na confrontação direta está dentro de uma certa lógica de previsões de gente que entende da política da cidade. A questão é: Para que lado ?
Faltando menos de 15 dias para a eleição e ainda tendo, conforme as pesquisas, um quadro como este não dá para deixar de fazer uma pergunta: E as campanhas ? E as gigantescas carreatas, comícios e mini-comícios ? Seria como dizer que o eleitor está mentindo.
Será que se tivessemos um terceiro candidato estaríamos tendo uma eleição mais tranqüila ?
Será que as propostas dos candidatos não agradaram ? Não são críveis ?
Mas o tempo urge. Não dá para mudar os planos. Talvez um último ajuste nas estratégias.
Pela lógica, o objetivo dos candidatos agora é o indeciso. Tentar advinhar o que ele quer ouvir. Esta deveria ter sido a pesquisa: O que você precisa para acabar com sua indecisão ?
Então, vamos para os últimos comícios, últimas carreatas e que os cabos eleitorias descubram quem são estes indecisos e façam a cabeça deles. Alí está a vitória.
Como diria o mineiro; Nossa, as moita estão tudu ocupada.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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