No Estadão de ontem: De cada 10 projetos do Minha Casa,Minha Vida, 7 não saem do papel.
As justificativas são os elevados preços de lotes ou terrenos para as construções. Empresas construtoras que operam dentro do programa já não se sentem atraídas pois os preços pagos pelo Governo Federal não cobrem os custos.
O exemplo mais cruel está no próprio Distrito Federal, sede do Governo, onde no ano de 2011 não se construiu nenhum projeto. Nas mais longínquas cidades, como Formosa, em Goiás, um lote custa cerca de 80 mil reais. Como vender uma casa por 45 mil reais com terrenos nestes preços ?
Aqui, no Reino Encantado de Extrema, a coisa não é diferente. Qualquer lote de 250 mts nas proximidades do centro não sai por menos de 60 a 80 mil reais. Nos bairros mais distantes já se fala em R$ 200,00 por metro quadrado.
A Prefeitura tem buscado a solução. Compra uma grande área para construir um conjunto habitacional. Doa o lote ao cidadão para que a Caixa construa e entregue a um preço que ele possa pagar. Mas nem todas as cidades podem fazer isto.
O próximo Conjunto ( Tenentes III ) terá casas populares com lotes doados ao cidadão e prestações limitadas a 10 % de sua renda. Por exemplo: Se a renda familiar for de R$ 1.000,00, a prestação será de no máximo R$ 100,00.
Assim, que venham quantos conjuntos pudermos construir pois a demanda por moradia será sempre cada vez maior e poucas pessoas em Extrema tem condições de comprar um imóvel aos preços atuais de mercado.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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