Estamos vivendo nossos dias de pré-eleições e se houve por todos os canto falar-se em liberdade de expressão. São gritos por toda parte: Eu posso falar o que eu quiser ! Não admito censura ! Outros dirão: E lei me permite dar opinião !Ou, Não me mande calar a boca! Cala a boca você !. Parece meio cômico, mas é a mais pura verdade. Todo mundo quer ter o direito de falar, mas poucos aceitam ouvir.
Isto posto, vamos voltar para nosso canto. Extrema e suas eleições.
Mas para que esta democracia e este direito sejam plenos se faz necessário uma sociedade civil educada e bem informada, com a maior participação possível na vida da cidade, que saiba avaliar e criticar funcionários da prefeitura e uma política insensata ou tirânica, que não temam censura ou qualquer tipo de pressão ou perseguição.
Os governantes devem estar convictos de que na democracia plena não cabe ao executivo e ao legislativo nenhum tipo de censura ou pressão sobre o cidadão e que a liberdade de expressão, seja ela verbal ou escrita deve ser aceita, discutida e respeitada.
Aos políticos, sejam de que partido ou facção forem, cabe a obrigação de conhecerem seus limites e seus direitos, como também os de toda a sociedade, para que possam agir e interagir com o povo em um ambiente saudável e tranqüilo, respeitando seus adversários e sabendo fazerem-se respeitados.
Protestos servem para testar uma democracia. – Assim, o direito a reunião pacífica é essencial e desempenha um papel fundamental no uso da liberdade de expressão. Uma sociedade educada e respeitadora permite o debate vigoroso entre os que estão em profundo desacordo.
Esta é a tão falada Liberdade de Expressão, que é um direito fundamental, mas não é absoluto, e não pode ser usado para justificar a violência, a difamação, a calúnia, a subversão ou a obscenidade.
Este deve ser nosso desafio hoje: Uma democracia com equilíbrio: defender a liberdade de expressão e de reunião e ao mesmo tempo impedir o discurso que incita à violência, à intimidação ou a subversão. Mentiras ou verdades ? O cidadão saberá percebe-las.
Para um povo livre governar sua própria cidade e a si mesmo, ele deve ser livre para se exprimir – aberta, pública e repetidamente; de forma oral ou escrita.
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