Esta semana conversava com um colega do PMDB e este me dizia estar assombrado com a informação de que a mortalidade infantil em Extrema estava na ordem de 31 crianças mortas em cada mil nascidas. Também fiquei impressionado.
Fui pesquisar e encontrei neste endereço http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/mortinf/municmg.htm
Informações interessantes.
1 – Os dados são de entre 1989 e 1998, portanto desatualizados.
2 – De 1989 para 1998 houve redução de 38,1 para 31,5. Dentro da
Média do Estado de Minas Gerais mas preocupantes.
Agora o mais interessante é que a pesquisa mostra os mesmos números para as
Seguintes cidades : Extrema, Toledo, Camanducaia, Estiva, Itapeva, Munhoz, Senador Amaral e Cambuí.
Isto veio de encontro ao que dizia ao meu amigo. As cidades podem até oferecer um bom atendimento em seus PSF, porém, falta a seqüência no atendimento. Exames, medicação, cirurgias especiais. Isto, estas cidades não tem para oferecer em Hospital Público.
O cidadão que não pode pagar um Hospital particular terá que ir para uma cidade maior. Bragança, Campinas, ou até São Paulo. Aquele que mora na zona rural, de poucas posses, sem um carro e sem apoio, acaba por levar a criança para casa, dar um remedinho, levar na benzedeira e entregar nas mãos de Deus. O que acaba acontecendo mesmo.
É por isto que quero lutar por um Hospital Regional em Extrema que atenda todas estas cidades. Se somos o 2º PIB do Estado e a 8ª economia, porque não sonhar ?
Os Ministérios estão entupidos de verbas. É só formalizar um bom projeto, uma boa idéia e conhecer os caminhos para pedir a verba.
Eu vou esperar a nova Câmara, novo prefeito, e vou a luta. Até lá continuarei “cutucando” os deputados estaduais e federais que mantém vínculos com nossa cidade. Costumo dizer que vivemos no ÇUL DE MINAS. Isto mesmo, com ce cedilha,
Pois as cidades de fronteira geralmente não recebem muita atenção do poder central
do Estado. Este elevado nível de mortalidade infantil no Extremo Sul de Minas é uma mostra.
Então, a gente se vê ano que vem.
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