segunda-feira, 28 de julho de 2008

DEVAGAR COM O ANDOR

Sempre fiz minhas críticas à política e à políticos, mas cuidei sempre para não ser radical.Procuro sempre fazer uma crítica construtiva e, sempre que possível, deixar uma sugestão,uma janela aberta para uma discussão. Digo isto porque o radicalismo cega. A pessoa passaa agir em função exclusiva de sua visão do fato e da foto sem considerar o histórico da questão.

Tenho lido em jornais e em sites da cidade muitos comentários, às vezes até maldosos, sobrea atual administração, sobre administrações passadas, com acusações que fogem ao limite do bom comentário político e do bom senso. E me refiro não à administração dos últimos 4 anos mas também às mais antigas. Dou um exemplo: Uns dizem que o candidato Dr. Luiz chegou na cidade em uma Brasília velha e ficou rico. Outros dizem que o pai do candidato Luizinho quebrou a cidade. Ora, isto é pura maldade. O foco tem quer os atuais candidatos e aquilo a que se propõem. Não nos interessa o passado, mas sim, o futuro.

Vivo em Extrema a quase 20 anos. Vi a cidade se desenvolver e crescer. Muitos erros foram cometidos, mas os acertos foram muito maiores. Isto ninguém pode negar. Erros podem ser corrigidos, mas o que poderia ser feito pela bem da cidade foi feito. Qual extremense não tem orgulho de sua cidade ?

Se Extrema é hoje o 2º PIB do Estado e a 8ª economia isto não veio naturalmente. Foi obra de administrações bem sucedidas. Imaginem a cidade sem as indústrias atuais. Como estaria nosso comércio ? Quanta gente desempregada, vagueando pela cidade nós teríamos. Será que já não teríamos favelas em vez de conjuntos habitacionais ? Será que a cidade teria a estrutura de serviços disponível hoje ? Extrema tem um dos melhores ensinos públicos do Estado.

Fazer críticas pode parecer fácil, mas é preciso estar ciente daquilo que se está criticando. A crítica pela crítica acaba por tirar a credibilidade da palavra. É possível melhorar ? Claro que é, e muito, mas para isto é preciso muito , mas muito dinheiro e isto não dá em árvores. Tem que ser conquistado.

Extrema entrou a tempos em um círculo virtuoso. Mais empresas, mais dinheiro e com isto mais desenvolvimento. Atrás destas empresas virão outras e com elas, mais dinheiro, e aí se forma o tal círculo. Administrar isto vai exigir experiência administrativa, gente competente, focada no bem da cidade e não “nos bens da cidade”.

Os que hoje fazem as críticas poderão ser cobrados amanhã. Portanto, é bom medir as palavras e os compromissos assumidos. Devemos dar um crédito de confiança aos dois candidatos que disputam nossa prefeitura e acreditar que ambos estão querendo o melhor para a cidade e não o melhor da cidade.

Já disse aqui que Extrema não é mais uma birosca nos cafundó do Estado e que poderia ser administrada por qualquer Zé das Couves. Extrema já é uma cidade adulta, com orçamento perto de R$ 100 milhões de reais e com tendência ao crescimento. Entramos em um círculo virtuoso de onde não sairemos mais, se Deus quiser.

Mais empresas geram maior arrecadação, mais empregos, mais consumo, mais comércio, mais investimentos. Atrás disto tudo vem mais empresas e a roda continua rodando. O que precisamos é de um prefeito que tenha experiência, maturidade e bom senso para saber lidar com isto e não nos deixar lambuzarmo-nos neste melado nem se lambuzarem todos.

Quem não se lembra de Fernando Collor de Mello e sua turma de administradores ? O povo se iludiu e acreditou que um milagre poderia ser feito. Trocou o certo por aquela loucura e deu no que deu. Quem não se lembra da Zélia e nossa poupança ? Do Ministro Maggi, que saiu de um sindicato para o posto de Ministro do Trabalho ?

Por isto, vamos devagar com o andor que o santo pode ser de barro. Vamos cobrar de nossos candidatos suas plataformas políticas, suas metas de governo, seus planos. Vamos ver se o que prometem tem lógica, se as idéias são viáveis. Que tal promovermos um debate entre os dois candidatos ? Reunimos os dois ali no Clube Literário e veremos do que são capazes. O desafio está lançado !

No mais, gente, melhor deixar a emoção e o coração de lado e usar a cabeça. Melhor deixar quieto as picuinhas políticas, o ódio, a “bronca”, enfim, tudo aquilo que possa desvirtuar nosso raciocínio, e nos concentrar-mos naquilo que seja melhor para a cidade. Afinal, é aqui que vamos continuar vivendo e não será só por mais 4 anos.

Lembrem-se: Políticos passam, a cidade fica e com ela nós e nossas famílias.

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