Talvez para algumas pessoas o nome possa soar estranho , mas uma incubadora de empresas é um ambiente onde pequenos e micros empresários tem a oportunidade de desenvolver idéias e projetos com o auxílio de órgãos municipais, estaduais e federais e com baixo risco de investimentos.
Com apoio técnico, financeiro, jurídico, contábil, administrativo e comercial o micro empresário pode começar a produzir em baixa escala um produto que pode vir a ser um sucesso, ou não, mas com baixo risco para o investimento. Na medida em que o produto vai sendo produzido e comercializado e o mercado mostrando aceitação, o empresário vai assumindo seus riscos e lucros e logo poderá estabelecer-se em sua própria fábrica, abrindo espaço para novos empreendedores.
A partir do grande número de indústrias que se instalaram em Extrema, já é possível se pensar em uma Incubadora de Empresas pois elas criaram muitas oportunidades, sejam para empresas prestadoras de serviços ou produtora de algum acessório, ferramenta ou produtos sob encomenda.
Para que o empreendimento possa ter sucesso haverá a necessidade de parcerias envolvendo a Prefeitura, o Sebrae, o BNDES, o Senai , Senac e a Faex ou outras Faculdades que se beneficiam do Bolsa Estudantil através do auxilio dado aos estudantes. Estudantes que no futuro poderão estar trabalhando em uma dessas empresas.
A Prefeitura fornece estrutura, como galpões e instalações, de acordo com a necessidade de cada projeto. O Sebrae presta consultoria para pesquisa de mercado e orienta o empresário em seu investimento. O BNDES tem linhas de crédito para a micro e pequena empresa. O Senai e Senac participa com seus alunos e seus cursos e as Faculdades com os estudantes de último ano, que poderão fazer seus trabalhos de encerramento ( Monografias ou Teses) tendo por base um desses projetos, entrando aí o auxílio Jurídico, Contábil, Administrativo, Econômico e Técnico.
Não se incentiva a micro e pequena empresa apenas com redução ou isenção de impostos, mas com apoio para que a empresa possa iniciar atividades com baixo investimento e pouco risco e, principalmente, com auxílio técnico.
Dou um exemplo: As indústrias de Extrema já devem consumir mais de 4.000 refeições por dia e muitas delas compram as quentinhas, ou marmitex, de pequenos empresários da cidade. Estes mesmos empresários poderiam se associar para montar uma cozinha industrial que viria a fornecer refeições para todas as empresas de Extrema, e de outras cidades da região. Refeições com qualidade, acompanhamento de nutricionistas e nutrólogos, garantindo às empresas o fornecimento contínuo e com preços mais econômicos em função da produção em escala.
As empresas montam os refeitórios e a cozinha industrial produz e serve a comida. E levariam junto nossos produtores rurais que atualmente são escravos dos atravessadores. Calculando 200gramas de vegetais em cada refeição ( legumes como vagem, cenoura, batata, ervilha e verduras diversas) já podemos falar de 800 kg por dia, 24 ton por mês.
Devemos considerar que micros e pequenas empresas são grandes geradoras de empregos, aproveitadoras de todo tipo de mão-de-obra e que, juntas, acumulam faturamento talvez até maior que algumas grandes empresas.
O momento é agora. Temos todas as condições para implementar a idéia.
domingo, 18 de março de 2012
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