Na medida em que o período eleitoral se aproxima vamos vendo, e convivendo, com os sorrisos, tapinhas nas costas, cumprimentos e tudo que é agrado, de gente que nunca olhou para nossa cara. Nem é para se estranhar, afinal, sempre foi assim e assim será sempre. Então, não estranhe. A novidade é passageira.
Todo pré-candidato ou já candidato acredita que agora é preciso mostrar-se simpático, fazer amigos, demonstrar que é amigo, fazer-se conhecido, ser reconhecido. Tudo para conseguir chamar a atenção do eleitor e conquistar seu votinho.
Mas, no geral, o eleitor não é tão trouxa como pensam os candidatos. Claro que sempre haverá exceção, mas serão poucas e o “crime” não compensará. Aquele que sempre foi simpático, amigo, educado nos cumprimentos e conhecido de todos; Aquele que realmente fez alguma coisa pelo seu bairro, pela sua comunidade e pela sua cidade será reconhecido pelo povo eleitor e terá uma boa votação. Pode até não se eleger, pois serão muitos candidatos para poucas vagas, mas que terá o reconhecimento popular não há dúvidas.
Na mesma proporção, muitos verão a verdade ao se depararem com votações insignificantes. Ao constatarem que nem aqueles que ele julgava seus amigos confiaram a ele seu voto. Alguns não terão nem os votos dos parentes. Mas tudo tem seu lado bom e seu lado ruim. Se cada um fizer sua reflexão após as eleições poderão tirar conclusões sobre como anda de fato sua relação de amizades e qual a sua imagem política. E a partir daí, se desejar seguir este caminho, corrigir seu comportamento.
Vivo no meio e convivo com políticos e com quem quer ser político. E a cada dia vou aprendendo um pouco mais sobre a matéria, e o material. Tem muita gente boa, dedicada ao trabalho voluntario e que realmente ajudam as pessoas de sua comunidade.Temos os novos candidatos, cheios de esperanças e, alguns, até com muitas chances de sucesso. Temos os de sempre, que nunca conseguem se eleger, mas nunca desistem, temos aqueles que tem cacife financeiro para uma bela campanha, os que não tem nada e vão com a cara e a coragem, os que já tem mandato, mas que ficaram com o traseiro na cadeira durante ele todo e agora se desesperam em busca de algo a fazer, os que tiraram o traseiro da cadeira e foram a luta, trabalharam e mostraram serviço e colherão seus frutos. Afinal, quem planta, colhe!
Tivemos as trocas de partidos, de apoios que virão, ou irão. Surpresas ? Provavelmente não. Cada um sabe o que fez, o que deixou de fazer e o que poderá fazer. Ou pelo menos, desejará fazer. No cargo maior, na minha modesta opinião, a mesa já está posta. Depois será só chamar os convidados. Já na outra arena nem quero arriscar palpites para não causar mágoas, mas muitas lágrimas vão rolar, sejam de alegria ou de tristeza.
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2 comentários:
Boa noite, Odair... Que pazer falar com você.
Gostei da matéria a respeito de tapinhas nas costas e outros agrados que os políticos fazem em período eleitoral. Parece que você não conhece os políticos, embora viva no meio deles, ingressando em serviço público sem concurso. Será que você não sabe que a maioria dos políticos não possue nenhuma matéria prima para oferecer para o eleitorado que não seja apenas o tapinha nas costas? Não me diga que ir aos meios de comunicação e gritar aos quatro ventos que fiz isso e aquilo é algum mérito. Não é mérito nenhum, é o dinheiro do povo sendo empregado. Não se esqueça de que do dia 1º de janeiro até o dia 30 de março de cada ano, mais de 200 milhões de brasileiros trabalham apenas para pagar impostos, e como você sabe políticos safados e sem escrúpulos aproveitam para fazer farra com o suado imposto do povo, por isso só aparecem em período eleitoral, antes estão ocupados, preparando maracutais e outras malvadezas mais. Sem tem dúvida, verifique os documentos da contabilidade da prefeitura que você conhecerá a verdade do que se passa. Continua com sem blog sem censura, mas sem censura mesmo.
Waldomiro Cardoso
Salve Waldomiro. O prazer é meu também. Para aqueles que nos leem, e não sabem, eu sou filiado ao PMDB, partido do Waldomiro. Mas isto não me proíbe de apoiar um candidato de outro partido e de ser convidado a trabalhar na Prefeitura. No geral, os cargos de maior poder decisório são preenchidos à convite. Só assim a máquina administrativa consegue funcionar. Dependesse só de concursados seria o caos. Claro que não se pode generalizar
Eu comento no geral. Acredito que nem todos os políticos sejam corruptos ou fazem farra com dinheiro público. Nossa vida é feita da política. Dependemos dela para tudo. Até para pagar impostos.
Mas para se eleger é preciso não só dar tapinhas nas costas ou meter o pau nos adversários. É preciso ter conteúdo de candidato para ganhar o voto de confiança do eleitor. É aí que mora o perigo. Achar-se o máximo e ter meia duzia de votos.
Na minha modesta opinião, só deve entrar na luta quem realmente tem cacife político e é reconhecido pelo eleitor.
Se o amigo sabe alguma coisa sobre documentos da contabilidade da prefeitura, como cidadão, e como advogado, pode entrar com uma ação popular e pedir investigação.
Não é porque sou funcionário da prefeitura que teria livre acesso a qualquer documento. Ela também tem seus direitos e não é obrigada a franquear seus arquivos a qualquer um que queira, sem uma ordem judicial. Você é advogado e sabe disto. Tem provas, tem conhecimento ? Execute seu direito de cidadão.
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