O STF determinou ontem que Estados e Municípios devem oferecer aos professores o direito de ficar fora da sala de aula durante um terço de sua jornada de trabalho.
Os educadores devem usar este período para desenvolver atividades de planejamento de aulas e aperfeiçoamento profissional. Isto poderá por fim a uma situação insólita, quando o professor tinha que estar presente nas horas de trabalho contratadas e depois levar pra casa uma carga de trabalho não remunerada. Quem trabalhava 8 horas na escola geralmente trabalhava mais 2 ou 3 horas em sua casa para preparar aulas.
Apesar de ser uma decisão jurídica, ninguém perdeu nada. O Estado ganhou porque irá ter melhor qualidade no ensino. O Professor ganhou porque terá mais tempo para preparar sua aula e apresentar melhores resultados. As prefeituras terão que contratar mais 180 mil docentes para assegurar aos alunos 4 horas diárias de aulas.
Haverá um impacto financeiro, sem dúvida, pois Estados e Municípios terão que contratar mais professores, mas devemos encarar isto não como despesa, porém, como investimento. Aulas mais planejadas, professores mais descansados e melhor preparados resultarão em melhor qualidade, objetivo perseguido por todos.
Diminuindo a reprovação de alunos teremos mais vagas. Está em estudo alterações na forma de aprovação continuada para eliminar aquele problema de aluno estar na 4ª série e não saber ler e escrever corretamente. O Índice de avaliação será melhorado.
Uma ação movida pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará já havia conquistado a efetivação de um piso salarial nacional para os professores.
Ideal seria que ambos, Estado e professorado entendessem que isto é um caminho de duas vias. O Estado deve remunerar o melhor possível e os professores devem ensinar e se dedicar da melhor forma possível. Quando um dos lados se acomodar o fracasso estará determinado.
Todos precisam entender: O diálogo é o melhor caminho, pois os objetivos são os mesmos.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Vem aí a Janela da infidelidade ou não vem ?
Vem aí a Janela da infidelidade ou não vem ?
O Congresso deverá votar ainda neste mês de fevereiro a projeto que cria a "Janela da Infidelidade". Trata-se da abertura de um período em que os políticos poderão mudar de partido sem perder seus mandatos, que pela lei atual pertence ao partido.
Este texto é parte de um artigo que publicamos há algum tempo.
Hoje, 28/4/2011, recebemos esta informação:
Os Ministros do STF decidiram ontem, por 10 votos a 1, que no caso da saída de um deputado ou um vereador titular, a vaga de suplente deve ficar para as coligações das legendas e não para o partido do candidato. A posição da relatora do processo, a Ministra Carmen Lucia foi seguida pela maioria do Supremo. Defendendo sua posição, a ministra disse que " a coligação é uma escolha autônoma do partido. A figura jurídica da coligação assume status de ´superpartido` e de uma ´superlegenda`que se sobrepõe aos partidos que a integram.
Aqui no Reino Encantado de Extrema também tem político com planos para mudar de partido, e claro, sem querer perder seu mandato, conquistado a duras penas pelos votos de seus eleitores. Só que por aqui, como a coisa é miúda, uma troca de partido pode representar muita coisa na prática.
Esta decisão do STF traz em seu bojo a confirmação de que a saída do partido significará a perda do mandato. Logo, tenho dúvidas se a tal Janela da Infidelidade seja aprovada, assim como tenho certeza que vereador nenhum vai sair de partido nenhum, salvo se for expulso. Aí seriam outros quinhentos.
Resumo: Vai ficar todo mundo quietinho até 2012
O Congresso deverá votar ainda neste mês de fevereiro a projeto que cria a "Janela da Infidelidade". Trata-se da abertura de um período em que os políticos poderão mudar de partido sem perder seus mandatos, que pela lei atual pertence ao partido.
Este texto é parte de um artigo que publicamos há algum tempo.
Hoje, 28/4/2011, recebemos esta informação:
Os Ministros do STF decidiram ontem, por 10 votos a 1, que no caso da saída de um deputado ou um vereador titular, a vaga de suplente deve ficar para as coligações das legendas e não para o partido do candidato. A posição da relatora do processo, a Ministra Carmen Lucia foi seguida pela maioria do Supremo. Defendendo sua posição, a ministra disse que " a coligação é uma escolha autônoma do partido. A figura jurídica da coligação assume status de ´superpartido` e de uma ´superlegenda`que se sobrepõe aos partidos que a integram.
Aqui no Reino Encantado de Extrema também tem político com planos para mudar de partido, e claro, sem querer perder seu mandato, conquistado a duras penas pelos votos de seus eleitores. Só que por aqui, como a coisa é miúda, uma troca de partido pode representar muita coisa na prática.
Esta decisão do STF traz em seu bojo a confirmação de que a saída do partido significará a perda do mandato. Logo, tenho dúvidas se a tal Janela da Infidelidade seja aprovada, assim como tenho certeza que vereador nenhum vai sair de partido nenhum, salvo se for expulso. Aí seriam outros quinhentos.
Resumo: Vai ficar todo mundo quietinho até 2012
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Matando saudades ?
Tenho observado que meus artigos de 2.008 estão sendo relidos, principalmente aqueles que falam das eleições da época e dos vereadores. Tem gente com saudades ou vem coisa por aí.
De toda forma, é bom saber que nossos rabiscos ainda interessam a alguém, mesmo que possam ser usados para alguma “armação”. É coisa da política. Por isto é preciso ter a língua sob controle e apesar da proximidade física, longe de nossos pensamentos. Ou a vaca vai pro brejo, ou para o Fórum.
Com certeza virão as mesmas críticas: O cara era de oposição e agora é um puxa-saco do prefeito. Ou, o cara é um vira-casaca, e por aí vai a boiada. Na verdade não sou contra nem a favor. Estou sempre junto do cidadão e de Extrema. O que é bom para a cidade e para o povo é bom para mim.
O fato é que eu fui, sou e continuarei sendo um crítico político. Tanto faz se estou dentro da prefeitura ou fora. Os incomodados que se danem. Quando fora, fazia críticas através dos jornais, da internet. Uma vez dentro da administração faço as críticas a quem de direito; O prefeito , e ele aprecia este trabalho. Muitos fazem críticas para aparecer. Eu faço para ajudar.
Todos na prefeitura sabem que sou crítico. Na verdade, faz parte de meu trabalho ouvir o cidadão, suas críticas, suas reclamações, e repassar isto para o prefeito e para os departamentos envolvidos nos problemas. E fazemos isto diariamente.
Sempre tive em mente que para se fazer uma crítica é necessário conhecer o problema. Foi por causa desta necessidade que aceitei o convite para ser Ouvidor . Queria conhecer e aprender como funciona uma administração municipal e, confesso, estou aprendendo muito.
Notem que não tenho feito muitas críticas aos nossos vereadores. Por dois motivos. Estou observando o trabalho deles mais de perto e, em respeito ao cargo que ocupo na administração. Limito-me a responder alguma crítica vinda do lado de lá.
O bicho vai pegar mesmo é a partir de janeiro. Começará o ano político, ano de eleições. Até lá o negócio é ir guardando pedras e reforçando o telhado.
De toda forma, é bom saber que nossos rabiscos ainda interessam a alguém, mesmo que possam ser usados para alguma “armação”. É coisa da política. Por isto é preciso ter a língua sob controle e apesar da proximidade física, longe de nossos pensamentos. Ou a vaca vai pro brejo, ou para o Fórum.
Com certeza virão as mesmas críticas: O cara era de oposição e agora é um puxa-saco do prefeito. Ou, o cara é um vira-casaca, e por aí vai a boiada. Na verdade não sou contra nem a favor. Estou sempre junto do cidadão e de Extrema. O que é bom para a cidade e para o povo é bom para mim.
O fato é que eu fui, sou e continuarei sendo um crítico político. Tanto faz se estou dentro da prefeitura ou fora. Os incomodados que se danem. Quando fora, fazia críticas através dos jornais, da internet. Uma vez dentro da administração faço as críticas a quem de direito; O prefeito , e ele aprecia este trabalho. Muitos fazem críticas para aparecer. Eu faço para ajudar.
Todos na prefeitura sabem que sou crítico. Na verdade, faz parte de meu trabalho ouvir o cidadão, suas críticas, suas reclamações, e repassar isto para o prefeito e para os departamentos envolvidos nos problemas. E fazemos isto diariamente.
Sempre tive em mente que para se fazer uma crítica é necessário conhecer o problema. Foi por causa desta necessidade que aceitei o convite para ser Ouvidor . Queria conhecer e aprender como funciona uma administração municipal e, confesso, estou aprendendo muito.
Notem que não tenho feito muitas críticas aos nossos vereadores. Por dois motivos. Estou observando o trabalho deles mais de perto e, em respeito ao cargo que ocupo na administração. Limito-me a responder alguma crítica vinda do lado de lá.
O bicho vai pegar mesmo é a partir de janeiro. Começará o ano político, ano de eleições. Até lá o negócio é ir guardando pedras e reforçando o telhado.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
DO AIPIM AO I-PAD
A empresa Taiwanesa Foxconn vai investir no Brasil US$ 12 bilhões para a produção de displays e fabricação de IPad´s. E Minas Gerais já entra na disputa pelo investimento. Esta é a notícia. Vamos desfiar.
O Vale da Eletrônica, no Sul de Minas é forte candidato, apesar do interesse de outros Estados como São Paulo, onde a Foxconn já tem duas unidades e Rio de Janeiro. O detalhe importante é que este tipo de indústria requer imediata mão-de-obra especializada, técnica e pronta para produzir. E pelo tamanho do projeto fala-se em 100 mil empregos, dos quais, 20 mil só de engenheiros. Onde teríamos este contingente profissional ?
Ou esta gente vai mandar os empregados para o Brasil ou os números estão sendo chutados a torto e a direito. Podemos juntar toda a população do Vale da Eletrônica e não teremos ocupados todos os empregos. Então vamos dar um desconto e imaginar que aqueles investimentos virão em conta-gotas e algumas unidades serão construídas mais para justificar a produção local e esta, com certeza, será feita através da simples montagem sendo peças e equipamentos importados de Taiwan. Aí a coisa fica mais palatável.
Havendo necessidade de mão-de-obra especializada, havendo necessidade da proximidade aos grandes mercados consumidores e aos canais de distribuição, estas unidades produtivas deverão estar próximas de São Paulo. E aí vamos nós. Extrema será, mais uma vez, uma das cidades procuradas para a implantação destes projetos. É esperar para ver. A considerar que o diretor da Foxconn disse, a pouco mais de 6 meses, que no Brasil basta falar a palavra futebol e ninguém mais trabalha, além das danças. Ou seja, com esta visão do país fica meio difícil acreditar neste investimento.
A chegada da Panasonic foi o primeiro passo na diversificação industrial em direção à tecnologia de ponta. Começamos com as fundições, as metalúrgicas, as alimentícias e agora vamos em direção às de tecnologia e do couro sai a correia. Atrás de uma Panasonic virão outras do mesmo segmento. Oxalá esta Foxconn seja uma delas.
A considerar, e novo, a política trabalhista desta empresa em suas origens que já causaram o suicídio de muitos empregados. Que nossas autoridades estejam atentas não só para os dólares a serem investidos, se for o caso, em nossa cidade, mas também na política salarial, nos benefícios e nas condições de trabalho. Extrema já ganhou musculatura política e industrial suficiente para fazer algumas exigências a quem por aqui pretende se instalar.
O Vale da Eletrônica, no Sul de Minas é forte candidato, apesar do interesse de outros Estados como São Paulo, onde a Foxconn já tem duas unidades e Rio de Janeiro. O detalhe importante é que este tipo de indústria requer imediata mão-de-obra especializada, técnica e pronta para produzir. E pelo tamanho do projeto fala-se em 100 mil empregos, dos quais, 20 mil só de engenheiros. Onde teríamos este contingente profissional ?
Ou esta gente vai mandar os empregados para o Brasil ou os números estão sendo chutados a torto e a direito. Podemos juntar toda a população do Vale da Eletrônica e não teremos ocupados todos os empregos. Então vamos dar um desconto e imaginar que aqueles investimentos virão em conta-gotas e algumas unidades serão construídas mais para justificar a produção local e esta, com certeza, será feita através da simples montagem sendo peças e equipamentos importados de Taiwan. Aí a coisa fica mais palatável.
Havendo necessidade de mão-de-obra especializada, havendo necessidade da proximidade aos grandes mercados consumidores e aos canais de distribuição, estas unidades produtivas deverão estar próximas de São Paulo. E aí vamos nós. Extrema será, mais uma vez, uma das cidades procuradas para a implantação destes projetos. É esperar para ver. A considerar que o diretor da Foxconn disse, a pouco mais de 6 meses, que no Brasil basta falar a palavra futebol e ninguém mais trabalha, além das danças. Ou seja, com esta visão do país fica meio difícil acreditar neste investimento.
A chegada da Panasonic foi o primeiro passo na diversificação industrial em direção à tecnologia de ponta. Começamos com as fundições, as metalúrgicas, as alimentícias e agora vamos em direção às de tecnologia e do couro sai a correia. Atrás de uma Panasonic virão outras do mesmo segmento. Oxalá esta Foxconn seja uma delas.
A considerar, e novo, a política trabalhista desta empresa em suas origens que já causaram o suicídio de muitos empregados. Que nossas autoridades estejam atentas não só para os dólares a serem investidos, se for o caso, em nossa cidade, mas também na política salarial, nos benefícios e nas condições de trabalho. Extrema já ganhou musculatura política e industrial suficiente para fazer algumas exigências a quem por aqui pretende se instalar.
Rumo a R$ 1,50
Ano passado escrevi um artigo no Fórum dos Leitores, do Estadão, sob o título Rumo a R$ 1,50 e dizia da possibilidade, na época, de a desvalorização do dólar frente ao Real levar o câmbio a R$ 1,50. Podia até parecer algo impossível. A situação da economia mundial se alterou, as condições de cada país também mudaram.
Mas o Capital viaja, busca porto seguro e rentabilidade. Países antes considerados como economia de 1º mundo agora tropeçam em seus déficits. Grécia, Turquia, Irlanda, Islândia, Portugal, Espanha passaram a ser problema e o Brasil, particularmente, passou a ser o novo endereço do Capital.
Maravilha ! Nossas reservas já alcançam 1/3 de bilhão de dólares e vai continuar crescendo.
Mas esta enxurrada de dólares, apesar de mais IOF, que acaba sendo compensado por juros altíssimos, vai levando nosso Real para o fundo do poço. Praticamente chegamos ao patamar de R$ 1,50, considerado a maior desgraça para nossas exportações e felicidade geral da nação de importadores e turistas
O Brasil estava vivendo no círculo virtuoso. Inflação sob controle, juros abaixo de 12 % a.a., co possibilidades de chegar a um só dígito, exportações maiores que importações, petróleo com preço baixo. Tudo azul com bolinhas rosa.
Mas a fila anda, o mundo gira e a Luzitana roda. Já estamos perdendo o controle sobre preços e a inflação oficial passa dos 6 %, enquanto que na boca do povo já passa dos 15 %. Basta ver os preços dos alimentos, que é o que interessa para o povo. A Taxa de juros já, já, chega aos 20 % a.a., nossa balança comercial já está deficitária faz algum tempo, petróleo em alta definitiva, combustíveis mais caros. A coisa passou a ficar preta, com bolinhas pretas.
Se dermos mole logo vamos precisar de outro Plano Real. Dona Dilma precisa botar a mão na massa porque seus padeiros não estão conseguindo dar conta de fazerem o pão.
Mas o Capital viaja, busca porto seguro e rentabilidade. Países antes considerados como economia de 1º mundo agora tropeçam em seus déficits. Grécia, Turquia, Irlanda, Islândia, Portugal, Espanha passaram a ser problema e o Brasil, particularmente, passou a ser o novo endereço do Capital.
Maravilha ! Nossas reservas já alcançam 1/3 de bilhão de dólares e vai continuar crescendo.
Mas esta enxurrada de dólares, apesar de mais IOF, que acaba sendo compensado por juros altíssimos, vai levando nosso Real para o fundo do poço. Praticamente chegamos ao patamar de R$ 1,50, considerado a maior desgraça para nossas exportações e felicidade geral da nação de importadores e turistas
O Brasil estava vivendo no círculo virtuoso. Inflação sob controle, juros abaixo de 12 % a.a., co possibilidades de chegar a um só dígito, exportações maiores que importações, petróleo com preço baixo. Tudo azul com bolinhas rosa.
Mas a fila anda, o mundo gira e a Luzitana roda. Já estamos perdendo o controle sobre preços e a inflação oficial passa dos 6 %, enquanto que na boca do povo já passa dos 15 %. Basta ver os preços dos alimentos, que é o que interessa para o povo. A Taxa de juros já, já, chega aos 20 % a.a., nossa balança comercial já está deficitária faz algum tempo, petróleo em alta definitiva, combustíveis mais caros. A coisa passou a ficar preta, com bolinhas pretas.
Se dermos mole logo vamos precisar de outro Plano Real. Dona Dilma precisa botar a mão na massa porque seus padeiros não estão conseguindo dar conta de fazerem o pão.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Mão de Obra especializada. É agora ou já !
Esta semana e semana passada li vários artigos versando sobre o problema da falta de mão de obra especializada em todos os segmentos industriais, numa clara demonstração de que o problema cresce a velocidade assustadora.
Muitos empresários reclamam da falta de competitividade de seus produtos em relação a outros países, principalmente China e India, de quem o Brasil vem aumentando suas importações de forma espetacular. Desde que a economia brasileira se internacionalizou a coisa começou a ficar difícil. Se por um lado o consumidor passou a ter acesso a melhores produtos, maior tecnologia, menores custos, o país perdeu empregos, pois passou a consumir mão-de-obra em outros países.
Não bastasse o nosso chamado “Custo Brasil”, que entre muitos custos carrega os custos trabalhistas, onde um empregado custa para a empresa praticamente 100 % de seu próprio salário e os impostos, estes os maiores do mundo, agora passamos a viver a defasagem tecnológica de nossa mão-de-obra. Quem sabe trabalhar, é técnico e tem formação está sendo disputado a laço, ganha bons salários. Com isto pode pagar boas escolas a seus filhos, que também serão bons profissionais e assim vai se formando o DNA de um país em desenvolvimento. Uma verdadeira casta profissional.
Mas e o outro lado da pirâmide, a base ? O cidadão não tem oportunidade de estudar, de aprender uma profissão técnica. As empresas procuram pessoas com experiência. Logo, seus filhos também não terão acesso ao crescimento profissional e aí teremos gerações de serventes, auxiliares e que receberão apenas o salário mínimo. O DNA de um país atrasado, estagnado e vitima da falta de ação política.
A geração de emprego é uma necessidade real, em qualquer país, mas é preciso também gerar renda, bons salários e isto não está acontecendo.
E os empresários, fazem o quê ? Tentam se adaptar à realidade, às suas necessidades. A empresa precisa sobreviver. A Vida segue. Os empregados são apenas números.
Cabe ao Governo Federal as ações que possam trazer uma nova luz. Claro que o governo não tem como ensinar uma profissão ao cidadão, isto quem faz é a indústria. Mas quem vai pagar por este aprendizado ? A empresa não tem mais fôlego nem dinheiro, nem espaço, nem tempo , mas precisa de mão de obra qualificada, que vai ficando cada vez mais rara e mais cara. E vai parando de produzir. Prefere importar.
Não há mais saídas, a não ser com a participação federal através de programas que desonerem as empresas no treinamento e formação profissional, além de uma revisão nos tributos trabalhistas que possam diminuir o custo de produção e melhorar a renda salarial.
Se as empresas deixarem para o governo e o governo deixar para as empresas vai sobrar é para o pobre do trabalhador. Na verdade, não vai sobrar. Vai é faltar. Val faltar emprego, vai faltar salário
Muitos empresários reclamam da falta de competitividade de seus produtos em relação a outros países, principalmente China e India, de quem o Brasil vem aumentando suas importações de forma espetacular. Desde que a economia brasileira se internacionalizou a coisa começou a ficar difícil. Se por um lado o consumidor passou a ter acesso a melhores produtos, maior tecnologia, menores custos, o país perdeu empregos, pois passou a consumir mão-de-obra em outros países.
Não bastasse o nosso chamado “Custo Brasil”, que entre muitos custos carrega os custos trabalhistas, onde um empregado custa para a empresa praticamente 100 % de seu próprio salário e os impostos, estes os maiores do mundo, agora passamos a viver a defasagem tecnológica de nossa mão-de-obra. Quem sabe trabalhar, é técnico e tem formação está sendo disputado a laço, ganha bons salários. Com isto pode pagar boas escolas a seus filhos, que também serão bons profissionais e assim vai se formando o DNA de um país em desenvolvimento. Uma verdadeira casta profissional.
Mas e o outro lado da pirâmide, a base ? O cidadão não tem oportunidade de estudar, de aprender uma profissão técnica. As empresas procuram pessoas com experiência. Logo, seus filhos também não terão acesso ao crescimento profissional e aí teremos gerações de serventes, auxiliares e que receberão apenas o salário mínimo. O DNA de um país atrasado, estagnado e vitima da falta de ação política.
A geração de emprego é uma necessidade real, em qualquer país, mas é preciso também gerar renda, bons salários e isto não está acontecendo.
E os empresários, fazem o quê ? Tentam se adaptar à realidade, às suas necessidades. A empresa precisa sobreviver. A Vida segue. Os empregados são apenas números.
Cabe ao Governo Federal as ações que possam trazer uma nova luz. Claro que o governo não tem como ensinar uma profissão ao cidadão, isto quem faz é a indústria. Mas quem vai pagar por este aprendizado ? A empresa não tem mais fôlego nem dinheiro, nem espaço, nem tempo , mas precisa de mão de obra qualificada, que vai ficando cada vez mais rara e mais cara. E vai parando de produzir. Prefere importar.
Não há mais saídas, a não ser com a participação federal através de programas que desonerem as empresas no treinamento e formação profissional, além de uma revisão nos tributos trabalhistas que possam diminuir o custo de produção e melhorar a renda salarial.
Se as empresas deixarem para o governo e o governo deixar para as empresas vai sobrar é para o pobre do trabalhador. Na verdade, não vai sobrar. Vai é faltar. Val faltar emprego, vai faltar salário
quinta-feira, 7 de abril de 2011
QUEM QUER DINHEIRO ?
O saldo de entrada de dólares já passou de 35 bilhões no trimestre. Está no Estadão, caderno de Economia. E daí ? Daí que está sobrando dólares. Entra muito mais do que sai. Legal né ?
Vai sobrar dinheiro para todos e para todos os gostos. Vai Uns dólares aí ? Tá servido ?
Brincadeiras a parte, a coisa é bem mais séria. Mais dinheiro significa mais crédito e mais crédito significa mais consumo. Logo, mais consumo significa mais inflação, preços em alta e poder aquisitivo em baixa. Já assistimos este filme ? Claro, lá pelos idos de 1.986.
O Banco Central tenta dar um nó e vai comprando os dólares que vão entrando e vai aumentando as Reservas Cambiais Brasileiras. Legal ! O País agora é um país rico. Mas a que custo ? Para comprar os dólares é preciso reais. Simplesmente fabricar moeda seria o suicídio financeiro. Então, vende-se Papéis da Dívida Brasileira para se pegar os reais necessários para se comprar os tais dólares.
Só que para vender estes papéis o Governo Brasileiro precisa oferecer algumas vantagens, como juros interessantes a longo prazo. Ah, aí mora o perigo. O Brasil pega dinheiro pagando juros de 12 % a.a., compra dólares e aplica-os em Papéis do Tesouro Americano a menos de 1 % a.a. Já dá para entender a perda, né mesmo ?
Mas o Brasil é a bola da vez, porto seguro para o capital, que não tem bandeira, seja ele para produzir ou para investir e vai continuar recebendo esta enxurrada de dólares. Logo as reservas cambiais ultrapassam a barreira dos 300 bilhões de dólares. O Brasil já é o quarto maior credor do EUA. Lembram quando a gente devia a eles, e muito ?
Agora já somos obrigados a sobretaxar a entrada de dólares em 6 % de IOF para tentar diminuir a enxurrada. Que Luxo. Que nada. O difícil agora será saber lidar com tanto dinheiro ?
Com tantos dólares nosso pobre real vai caindo de valor e nossas exportações vão mixando. Nossos preços vão perdendo competitividade e as importações vão inundando os mercados. Neste rolo os empregos vão se perdendo. Mais industrias para de fabricar e começam a importar e aí o bicho vai pegar. Vai faltar trabalho, vai faltar salário.
Quem quer dinheiro ?
Vai sobrar dinheiro para todos e para todos os gostos. Vai Uns dólares aí ? Tá servido ?
Brincadeiras a parte, a coisa é bem mais séria. Mais dinheiro significa mais crédito e mais crédito significa mais consumo. Logo, mais consumo significa mais inflação, preços em alta e poder aquisitivo em baixa. Já assistimos este filme ? Claro, lá pelos idos de 1.986.
O Banco Central tenta dar um nó e vai comprando os dólares que vão entrando e vai aumentando as Reservas Cambiais Brasileiras. Legal ! O País agora é um país rico. Mas a que custo ? Para comprar os dólares é preciso reais. Simplesmente fabricar moeda seria o suicídio financeiro. Então, vende-se Papéis da Dívida Brasileira para se pegar os reais necessários para se comprar os tais dólares.
Só que para vender estes papéis o Governo Brasileiro precisa oferecer algumas vantagens, como juros interessantes a longo prazo. Ah, aí mora o perigo. O Brasil pega dinheiro pagando juros de 12 % a.a., compra dólares e aplica-os em Papéis do Tesouro Americano a menos de 1 % a.a. Já dá para entender a perda, né mesmo ?
Mas o Brasil é a bola da vez, porto seguro para o capital, que não tem bandeira, seja ele para produzir ou para investir e vai continuar recebendo esta enxurrada de dólares. Logo as reservas cambiais ultrapassam a barreira dos 300 bilhões de dólares. O Brasil já é o quarto maior credor do EUA. Lembram quando a gente devia a eles, e muito ?
Agora já somos obrigados a sobretaxar a entrada de dólares em 6 % de IOF para tentar diminuir a enxurrada. Que Luxo. Que nada. O difícil agora será saber lidar com tanto dinheiro ?
Com tantos dólares nosso pobre real vai caindo de valor e nossas exportações vão mixando. Nossos preços vão perdendo competitividade e as importações vão inundando os mercados. Neste rolo os empregos vão se perdendo. Mais industrias para de fabricar e começam a importar e aí o bicho vai pegar. Vai faltar trabalho, vai faltar salário.
Quem quer dinheiro ?
QUANDO A VERDADE ENCHE O SACO
Coloquei aqui no blog outro dia uma verdade nua e clara sobre um de nossos vereadores. O Cara não mora em Extrema, trabalha em tempo integral em São Paulo, não vive nossos problemas, não conhece a realidade de nossa zona rural e nossos bairros, aparece uma vez por semana, quando aparece, para a sessão semanal da Câmara, onde dá seu showzinho para meia dúzia de abnegados que comparecem e justificar seu alto salário. Aproveita para sempre dar um "cutucada" no Ouvidor, sua picuinha preferida.
E reclama que um cidadão está lhe enchendo o saco quando lhe faz uma crítica.
Aproveitei para mostrar a ele que enquanto o Ouvidor, sózinho, atendeu mais de 1.500 pessoas no ano passado, o gabinete deste vereador, com assessoria, atendeu a apenas 41 cidadãos, em todo o ano. A considerar ainda que o Ouvidor também trabalha no Conselho do Bolsa Estudantil. Outros gabinetes atenderam mais de 500 pessoas. E mais, o tal vereador não fez um único projeto, uma única indicação.
Aí o "papel sujo de tinta", tomando as dores do tal vereador, não receberia alguns trocados para isto ?, mete a boca no Ouvidor creditando a ele problemas afetos aos departamentos estruturais da administração, como se fora da Ouvidoria a função de realizar obras.
É, vereador, quando uma crítica de um cidadão lhe enche o saco, como disse, está na hora de mudar de profissão. Eu aproveito as críticas para me reciclar, me reconstruir, porque só vejo o lado positivo dela.
Ah, ia me esquecendo. Estou falando do vereador euizer. Que não se perca pela nome.
E reclama que um cidadão está lhe enchendo o saco quando lhe faz uma crítica.
Aproveitei para mostrar a ele que enquanto o Ouvidor, sózinho, atendeu mais de 1.500 pessoas no ano passado, o gabinete deste vereador, com assessoria, atendeu a apenas 41 cidadãos, em todo o ano. A considerar ainda que o Ouvidor também trabalha no Conselho do Bolsa Estudantil. Outros gabinetes atenderam mais de 500 pessoas. E mais, o tal vereador não fez um único projeto, uma única indicação.
Aí o "papel sujo de tinta", tomando as dores do tal vereador, não receberia alguns trocados para isto ?, mete a boca no Ouvidor creditando a ele problemas afetos aos departamentos estruturais da administração, como se fora da Ouvidoria a função de realizar obras.
É, vereador, quando uma crítica de um cidadão lhe enche o saco, como disse, está na hora de mudar de profissão. Eu aproveito as críticas para me reciclar, me reconstruir, porque só vejo o lado positivo dela.
Ah, ia me esquecendo. Estou falando do vereador euizer. Que não se perca pela nome.
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