segunda-feira, 8 de agosto de 2011
A BOLSA OU A VIDA
Esta frase é famosa na bandidagem a moda antiga. Você era solenemente
assaltado e alertado. Ou passava a bolsa ou morreria. Diferente da situação atual
Quando primeiro você morre e depois levam sua bolsa. Mas usei a frase foi para me referir ao pipocar das Bolsas de Valores por todo o mundo depois que a S & P “cagou” nos papéis do Tesouro Americano. Foi só uma sugeirinha. De AAA passaram para AA+, lembrando que a Classificação começa com BBB-, BBB, BBB+, A-, A, A+, depois vem AA-, AA, AA+ e finalmente a maior classificação que é AAA, onde estavam os USA. Só para ter uma idéia, o Brasil está na posição BBB-. Abaixo destas avaliações o país deixa de ter o desejado Grau de Investimento.
Mas vejam. Aquele A que tiraram dos USA botou as Bolsas do mundo inteiro em polvorosa. Em alguns países caíram mais que 5 %( No Brasil caiu 6,75 % ) e isto em Bolsa pode representar muita coisa, pois poderá ser necessário alguns meses para se recuperar estas perdas. E se a situação não se mostrar mais calma amanhã a coisa pode degringolar para perdas ainda maiores mas aí já será o caos.
Mas como Bolsa é coragem, sangue frio, quem não pode já correu para vender e quem pode agüenta. De repente tudo pode ser exagero e tem muita gente buscando apenas ganhar. Derrubam-se as Bolsas com os alarmes, os mais assustados vendem e os mais espertos compram tudo na abaixa.
Nada como mais um dia e vamos ver amanhã sem tem sol ou chuva. O dólar subiu. Bom sinal. Eu aposto na recuperação rápida das Bolsas. Se tivesse grana sobrando compraria estas ações que cairam, até porque no longo prazo acabarão se valorizando.
Ainda bem que não tenho grana, né mesmo ?
PRESTANDO CONTAS
Queremos agradecer aos amigos que acessam o blog e a melhor forma é apresentar os resultados.
Acessos desde que iniciamos o blog : 4.493 acessos
Acessos no último mês de julho/2011 : 558 acessos.
Média de acessos mensal : 550 acessos.
Artigo mais visitados :
Extrema na Copa : 173 acessos.
Quando a última arma é a covardia : 91 acessos
Notícia ruim ? Depende do ponto de vista : 90 acessos
Vila Dello : 67 acessos
Porto Seco : 66 acessos
Participe. Mande seu artigo e nós publicamos. Se quiser fazer comentário sobre qualquer artigo, clique logo abaixo do artigo em comentários.
Não esqueça de deixar seu e-mail para receber respostas.
Acessos desde que iniciamos o blog : 4.493 acessos
Acessos no último mês de julho/2011 : 558 acessos.
Média de acessos mensal : 550 acessos.
Artigo mais visitados :
Extrema na Copa : 173 acessos.
Quando a última arma é a covardia : 91 acessos
Notícia ruim ? Depende do ponto de vista : 90 acessos
Vila Dello : 67 acessos
Porto Seco : 66 acessos
Participe. Mande seu artigo e nós publicamos. Se quiser fazer comentário sobre qualquer artigo, clique logo abaixo do artigo em comentários.
Não esqueça de deixar seu e-mail para receber respostas.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
BANANEIRA QUE JÁ DEU CACHO
Postei aquele pequeno comentário sobre o Suicídio Político nos USA não só para mostrar que por lá também tem políticos que só olham para o próprio umbigo mas também para abrir a visão das pessoas aqui do Reino Encantado de Extrema.
Mantendo, claro, as devidas proporções, as ações e os meios seriam os mesmos. Aqui, em nossa santa terrinha, também tem um grupo de políticos que querem que o povo se dane. O que importa são seus próprios interesses e os interesses dos partidos.
Basta observar as últimas "carcadas" que fizeram ao deixarem de aprovar o benefício popular para aquisição da casa própria, o bônus dos professores, ( depois consertaram), a taxa de limpeza de terrenos abandonados e por aí vai. Isto sem contar que a Câmara está realizando sessões extraordinárias para votar coisas de suma importância e eles simplesmente desapareceram.
Lá, nos USA, o objetivo é prejudicar Obama e sua próxima campanha à reeleição e atacar o Partido dos Democratas.
Aqui, o objetivo é prejudicar o prefeito e sua campanha para uma possível reeleição e atacar o PSDB.
Então, apesar da grande diferença, tem alguma relação. É ou não é um suicídio Político ? Para o eleitor observador alguns dos atuais vereadores já viraram "bananeira que já deu cacho". Quem é da roça entenderá. Para quem não é explico: Depois que a bananeira deu o cacho não produz mais nada e precisa ser cortada para voltar a produzir.
Mantendo, claro, as devidas proporções, as ações e os meios seriam os mesmos. Aqui, em nossa santa terrinha, também tem um grupo de políticos que querem que o povo se dane. O que importa são seus próprios interesses e os interesses dos partidos.
Basta observar as últimas "carcadas" que fizeram ao deixarem de aprovar o benefício popular para aquisição da casa própria, o bônus dos professores, ( depois consertaram), a taxa de limpeza de terrenos abandonados e por aí vai. Isto sem contar que a Câmara está realizando sessões extraordinárias para votar coisas de suma importância e eles simplesmente desapareceram.
Lá, nos USA, o objetivo é prejudicar Obama e sua próxima campanha à reeleição e atacar o Partido dos Democratas.
Aqui, o objetivo é prejudicar o prefeito e sua campanha para uma possível reeleição e atacar o PSDB.
Então, apesar da grande diferença, tem alguma relação. É ou não é um suicídio Político ? Para o eleitor observador alguns dos atuais vereadores já viraram "bananeira que já deu cacho". Quem é da roça entenderá. Para quem não é explico: Depois que a bananeira deu o cacho não produz mais nada e precisa ser cortada para voltar a produzir.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
250 OPORTUNIDADES
Sexta-feira , dia 12 de agosto, Extrema estará inaugurando o CEIM – Centro de Educação Infantil Municipal Prof. Cacilda dos Santos Ribeiro Branco, com capacidade para receber 250 crianças, que em breve serão 250 estudantes e mais tarde 250 novos cidadãos trabalhadores.
O que em algumas cidades seria considerado o máximo em termos de realização municipal, em Extrema isto tem acontecido até com certa freqüência e a população acaba se acostumando. Apenas na atual administração foram entregues para a população a Creche da Vila Esperança, A creche do Agenor, a Creche da Roseira e agora a Creche do Centro. E já se inicia a construção de uma outra, do mesmo porte, no Mantiqueira.
São cerca de 1.000 vagas para atender crianças de 6 meses a 6 anos, com profissionais especializados e uma atenção comparável às melhores creches particulares.
Em São Paulo, minha filha paga para meu neto R$ 1.000,00 + transporte para uma creche
com as mesmas características das nossas, que são gratuitas e oferece transporte.
Lembro de uma curiosidade citada por um médico aqui da cidade em uma reunião: Dizia ele que em Extrema nasce uma sala de aula por mês, fazendo referencia a cerca de 30 ou mais nascimentos todos os meses no hospital da cidade.
Imaginem, então, que em 1 ano Extrema tem mais de 300 novas crianças. Ou se constrói no mínimo uma destas grandes creches por ano ou no final de 4 anos teremos 1.200 crianças sem vagas e 1.200 mães impossibilitadas de trabalhar.
E nesta esteira virão a necessidade de mais escolas de 1º grau, outras de 2º grau e depois, já adolescentes, irão cursar faculdades, Senai, Senac e outros
cursos profissionalizantes com a ajuda do Bolsa Estudantil. Em Extrema só não estuda quem não quer. Se não houver um planejamento com olhos sempre no futuro a cidade poderia virar um caos.
As 250 novas vagas representam também a oportunidade de trabalho para 250 mamães que poderão ajudar na formação da renda familiar. Serão 250 famílias que terão uma grande melhoria em sua qualidade de vida. As crianças serão bem cuidadas e bem alimentadas enquanto as mamães trabalham. Na prática isto representa também economia no orçamento doméstico, seja na alimentação como também na saúde das crianças, pois criança bem cuidada e bem alimentada tem menos probabilidade de adoecer.
Os benefícios de uma Creche se ampliam e se multiplicam sem que a população possa perceber. Quando uma mãe deixa sua criança na creche para trabalhar ela passa a ser um reforço na mão-de-obra para o mercado de trabalho. Apenas com esta creche que estará sendo inaugurada mais 250 pessoas entrarão no mercado de trabalho. São pessoas que irão receber salários, e consumir no comercio da cidade, gerando mais empregos. Serão no mínimo R$ 150 mil reais todos os meses, quase 2 milhões de reais por ano. Com maior renda na casa o casal pode adquirir bens de conforto, como geladeira, TV, micro-ondas, fogão, máquina de lavar, etc, e até pode chegar ao financiamento de uma casa própria ou até de um carro. A isto também se dá o nome de qualidade de vida.
Vejam como a simples inauguração de uma creche pode influir na cidade.
Extrema tem hoje os 5 maiores bancos do país: Banco do Brasil, Banco Itau, Bradesco, Santander e Caixa. Não existe cidade do porte de Extrema em todo o Brasil que ostenta esta força econômica.
O Programa Bolsa Estudantil ajuda os jovens que queiram se formar em um profissão para se credenciarem aos melhores empregos e melhores salários. E este jovem, formado e já trabalhando, vai casar, ter filhos que irão para a creche e a roda volta a girar. Oxalá continue girando como agora.
Sem querer fazer nenhuma apologia, Extrema é considerada exemplo no Estado de Minas e no Brasil por ser uma cidade de menos que 30 mil habitantes e apresentar índices de desenvolvimento muito maior que grandes metrópoles.
Isto é conseqüência de administrações continuadas. Infelizmente, no Brasil, de modo geral, quando um prefeito vence a eleição e assume seu mandato, destrói ou paralisa tudo que seu adversário vinha realizando e tenta começar do zero. Quatro anos depois a historia pode se repetir e por isto temos tantas cidades paradas no tempo, atrasadas, subdesenvolvidas. Felizmente em Extrema a coisa tem sido diferente e nossa gente tem tido juízo e sabem escolher seus governantes.
O resultado está aí e ninguém pode negar. Viver em Extrema é um privilégio. Viver em Extrema é realmente uma rara oportunidade.
O que em algumas cidades seria considerado o máximo em termos de realização municipal, em Extrema isto tem acontecido até com certa freqüência e a população acaba se acostumando. Apenas na atual administração foram entregues para a população a Creche da Vila Esperança, A creche do Agenor, a Creche da Roseira e agora a Creche do Centro. E já se inicia a construção de uma outra, do mesmo porte, no Mantiqueira.
São cerca de 1.000 vagas para atender crianças de 6 meses a 6 anos, com profissionais especializados e uma atenção comparável às melhores creches particulares.
Em São Paulo, minha filha paga para meu neto R$ 1.000,00 + transporte para uma creche
com as mesmas características das nossas, que são gratuitas e oferece transporte.
Lembro de uma curiosidade citada por um médico aqui da cidade em uma reunião: Dizia ele que em Extrema nasce uma sala de aula por mês, fazendo referencia a cerca de 30 ou mais nascimentos todos os meses no hospital da cidade.
Imaginem, então, que em 1 ano Extrema tem mais de 300 novas crianças. Ou se constrói no mínimo uma destas grandes creches por ano ou no final de 4 anos teremos 1.200 crianças sem vagas e 1.200 mães impossibilitadas de trabalhar.
E nesta esteira virão a necessidade de mais escolas de 1º grau, outras de 2º grau e depois, já adolescentes, irão cursar faculdades, Senai, Senac e outros
cursos profissionalizantes com a ajuda do Bolsa Estudantil. Em Extrema só não estuda quem não quer. Se não houver um planejamento com olhos sempre no futuro a cidade poderia virar um caos.
As 250 novas vagas representam também a oportunidade de trabalho para 250 mamães que poderão ajudar na formação da renda familiar. Serão 250 famílias que terão uma grande melhoria em sua qualidade de vida. As crianças serão bem cuidadas e bem alimentadas enquanto as mamães trabalham. Na prática isto representa também economia no orçamento doméstico, seja na alimentação como também na saúde das crianças, pois criança bem cuidada e bem alimentada tem menos probabilidade de adoecer.
Os benefícios de uma Creche se ampliam e se multiplicam sem que a população possa perceber. Quando uma mãe deixa sua criança na creche para trabalhar ela passa a ser um reforço na mão-de-obra para o mercado de trabalho. Apenas com esta creche que estará sendo inaugurada mais 250 pessoas entrarão no mercado de trabalho. São pessoas que irão receber salários, e consumir no comercio da cidade, gerando mais empregos. Serão no mínimo R$ 150 mil reais todos os meses, quase 2 milhões de reais por ano. Com maior renda na casa o casal pode adquirir bens de conforto, como geladeira, TV, micro-ondas, fogão, máquina de lavar, etc, e até pode chegar ao financiamento de uma casa própria ou até de um carro. A isto também se dá o nome de qualidade de vida.
Vejam como a simples inauguração de uma creche pode influir na cidade.
Extrema tem hoje os 5 maiores bancos do país: Banco do Brasil, Banco Itau, Bradesco, Santander e Caixa. Não existe cidade do porte de Extrema em todo o Brasil que ostenta esta força econômica.
O Programa Bolsa Estudantil ajuda os jovens que queiram se formar em um profissão para se credenciarem aos melhores empregos e melhores salários. E este jovem, formado e já trabalhando, vai casar, ter filhos que irão para a creche e a roda volta a girar. Oxalá continue girando como agora.
Sem querer fazer nenhuma apologia, Extrema é considerada exemplo no Estado de Minas e no Brasil por ser uma cidade de menos que 30 mil habitantes e apresentar índices de desenvolvimento muito maior que grandes metrópoles.
Isto é conseqüência de administrações continuadas. Infelizmente, no Brasil, de modo geral, quando um prefeito vence a eleição e assume seu mandato, destrói ou paralisa tudo que seu adversário vinha realizando e tenta começar do zero. Quatro anos depois a historia pode se repetir e por isto temos tantas cidades paradas no tempo, atrasadas, subdesenvolvidas. Felizmente em Extrema a coisa tem sido diferente e nossa gente tem tido juízo e sabem escolher seus governantes.
O resultado está aí e ninguém pode negar. Viver em Extrema é um privilégio. Viver em Extrema é realmente uma rara oportunidade.
Suicídio Político
Os mais valiosos ativos dos USA correm sério risco. Sua fé e reputação, reconhecidos mundialmente, perderam o valor para o Tea Party, que de forma irresponsável querem atingir seus objetivos políticos, mesmo que para isto tenham que explodir o país.
Obama poderia ter utilizado a carta da 14ª Emenda para defender a validade da dívida pública e elevar unilateralmente o teto da Dívida, mas preferiu os caminhos da Democracia e desta forma ampliou extremamente a influência dos extremistas republicanos.
Os Republicanos mostraram aos americanos onde estão os verdadeiros terroristas que ameaçam o país. Se isto pode causar sofrimentos para seus cidadãos não é uma preocupação. O que impressiona mais é que tanto Obama como o Presidente da Câmara afirmam que o acordo ajudará a economia, cada um pela sua ótica e acreditam que irão convencer o povo americano.
O problema é que junto com as dores americanas haverá outras dores. Um resfriado dos USA pode representar uma pneumonia para outros países. A desgraça está batendo na porta. Vamos ver quem vai abrir.
Obama poderia ter utilizado a carta da 14ª Emenda para defender a validade da dívida pública e elevar unilateralmente o teto da Dívida, mas preferiu os caminhos da Democracia e desta forma ampliou extremamente a influência dos extremistas republicanos.
Os Republicanos mostraram aos americanos onde estão os verdadeiros terroristas que ameaçam o país. Se isto pode causar sofrimentos para seus cidadãos não é uma preocupação. O que impressiona mais é que tanto Obama como o Presidente da Câmara afirmam que o acordo ajudará a economia, cada um pela sua ótica e acreditam que irão convencer o povo americano.
O problema é que junto com as dores americanas haverá outras dores. Um resfriado dos USA pode representar uma pneumonia para outros países. A desgraça está batendo na porta. Vamos ver quem vai abrir.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Eleições e Internet
As pesquisas confirmam. Em 2012 a Internet será decisiva nos resultados das urnas. Este foi o tema de uma reunião na sede do Ibope em São Paulo na semana passada. Em reunião especificamente planejada para debater o assunto, especialistas concluíram que a rede vai influenciar, ainda mais que em 2010, nos resultados das eleições de 2012.
A campanha bem sucedida de Marina Silva à Presidência da República foi apresentada como exemplo bem sucedido e do poder de comunicação e formação de opinião que o Orkut, Facebook, Twitter e Google Plus terão junto aos internautas eleitores.
Na Internet, a notícia e o boato têm uma velocidade maior que qualquer outra mídia e em questão de segundos pode-se atingir milhões de pessoas. Na mesma forma que se podem obter vantagens, correm-se o risco também de enormes perdas políticas por conta da comunicação virtual instantânea.
Mesmo em cidades pequenas existem grande número de pessoas conectadas às redes sociais, Blogs, Twitter, Msn transformando-se em verdadeiros “cabos eleitorais” ao defenderem seus candidatos ou futuros candidatos. Um comentário positivo pode ter o mesmo efeito de centenas de faixas espalhadas pela cidade ou milhares de “santinhos” jogados pelas ruas e praças. Enquanto que estes materiais são, geralmente, ignorados, aquele comentário na internet é certeiro. Atinge o alvo em cheio e é lido por quem está realmente interessado na Política.
Da mesma forma, um fato ou comentário negativo, sem bem explorado, pode nocautear um adversário. Muitas vezes sendo até mentiroso.
As experiências na rede podem ser copiadas e disseminadas. O espaço virtual é livre, apesar da responsabilidade de quem escreve e ali pode-se postar o que quiser. Claro que depois terão que se haver com a justiça quem postar mentiras, falsas acusações ou calunias. Mas isto serão outros 500 e muitos recursos. Depois da eleição perdida não adianta chorar.
Mas também é necessário que o postante tenha credibilidade, principalmente dentro das Comunidades Sociais para poder convencer o eleitor indeciso. Ganha credibilidade aquele que tem conteúdo político, conhece sua cidade e região, conhece os candidatos, tem formação política e ideológica, tem boa fluência para escrever e argumentar, sabe dialogar e debater com respeito. Esta pode ser a maior dificuldade para o candidato: Encontrar pessoas capazes, criativas, dedicadas e inteligentes para realizar a campanha na internet. Não é um trabalho para amadores.
A considerar que Campanha na Internet não é uma simples “mercadoria” ou um produto popular em promoção. È, na verdade, um produto “sob medida”.
A estratégia pode começar já, driblando as limitações da legislação utilizando e cativando Comunidades Virtuais, atraindo jovens eleitores indignados e ansiosos por novas idéias, mudanças, que querem influir nas decisões. Eles podem promover debates em cima de nomes não ainda candidatos , mas que podem vir a transformar em um pela força da internet.
Muitos dos internautas serão eleitores de primeiro voto e isto aumenta o potencial para surpresas e o político inteligente deve ter em conta que o Brasil é um país de população jovem. Quem tinha 12 ou 13 anos em 2.008 e nem pensava em política , em 2012 já estará ostentando seu título de eleitor e estará acessível a todo tipo de argumentos. Sua cabeça está virgem, politicamente falando, e será alvo fácil para políticos profissionais.
A Internet, sem dúvida, fará o voto ser muito mais volátil em 2012 do que foi em 2010. Na reta final é muito provável que ocorrerá quedas e subidas nas preferências de voto, e tudo por causa da Internet.
A campanha bem sucedida de Marina Silva à Presidência da República foi apresentada como exemplo bem sucedido e do poder de comunicação e formação de opinião que o Orkut, Facebook, Twitter e Google Plus terão junto aos internautas eleitores.
Na Internet, a notícia e o boato têm uma velocidade maior que qualquer outra mídia e em questão de segundos pode-se atingir milhões de pessoas. Na mesma forma que se podem obter vantagens, correm-se o risco também de enormes perdas políticas por conta da comunicação virtual instantânea.
Mesmo em cidades pequenas existem grande número de pessoas conectadas às redes sociais, Blogs, Twitter, Msn transformando-se em verdadeiros “cabos eleitorais” ao defenderem seus candidatos ou futuros candidatos. Um comentário positivo pode ter o mesmo efeito de centenas de faixas espalhadas pela cidade ou milhares de “santinhos” jogados pelas ruas e praças. Enquanto que estes materiais são, geralmente, ignorados, aquele comentário na internet é certeiro. Atinge o alvo em cheio e é lido por quem está realmente interessado na Política.
Da mesma forma, um fato ou comentário negativo, sem bem explorado, pode nocautear um adversário. Muitas vezes sendo até mentiroso.
As experiências na rede podem ser copiadas e disseminadas. O espaço virtual é livre, apesar da responsabilidade de quem escreve e ali pode-se postar o que quiser. Claro que depois terão que se haver com a justiça quem postar mentiras, falsas acusações ou calunias. Mas isto serão outros 500 e muitos recursos. Depois da eleição perdida não adianta chorar.
Mas também é necessário que o postante tenha credibilidade, principalmente dentro das Comunidades Sociais para poder convencer o eleitor indeciso. Ganha credibilidade aquele que tem conteúdo político, conhece sua cidade e região, conhece os candidatos, tem formação política e ideológica, tem boa fluência para escrever e argumentar, sabe dialogar e debater com respeito. Esta pode ser a maior dificuldade para o candidato: Encontrar pessoas capazes, criativas, dedicadas e inteligentes para realizar a campanha na internet. Não é um trabalho para amadores.
A considerar que Campanha na Internet não é uma simples “mercadoria” ou um produto popular em promoção. È, na verdade, um produto “sob medida”.
A estratégia pode começar já, driblando as limitações da legislação utilizando e cativando Comunidades Virtuais, atraindo jovens eleitores indignados e ansiosos por novas idéias, mudanças, que querem influir nas decisões. Eles podem promover debates em cima de nomes não ainda candidatos , mas que podem vir a transformar em um pela força da internet.
Muitos dos internautas serão eleitores de primeiro voto e isto aumenta o potencial para surpresas e o político inteligente deve ter em conta que o Brasil é um país de população jovem. Quem tinha 12 ou 13 anos em 2.008 e nem pensava em política , em 2012 já estará ostentando seu título de eleitor e estará acessível a todo tipo de argumentos. Sua cabeça está virgem, politicamente falando, e será alvo fácil para políticos profissionais.
A Internet, sem dúvida, fará o voto ser muito mais volátil em 2012 do que foi em 2010. Na reta final é muito provável que ocorrerá quedas e subidas nas preferências de voto, e tudo por causa da Internet.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
CAMPANHA PERMANENTE
Mesmo após ter sido eleito o político inteligente não “desarma o acampamento”.
Aquelas ações da campanha recém terminada devem continuar, claro que com outros rótulos, com outra roupagem, mas com os mesmos objetivos. Esta é a pratica moderna adotada na política atual. Pelo menos para quem almeja uma reeleição.
Como a duração de um mandato é de 4 anos criou-se uma tendência para reservar as ações de campanha para reeleição no último ano do mandato. O argumento é velho: O eleitor não tem memória e se fizermos antes ele vai esquecer. Errado !
O Conceito de “ Campanha Permanente”vem lá dos USA e corresponde ações de campanha eleitoral realizadas durante o período não eleitoral.
É obvio, até por força legal, que a campanha permanente seria completamente diferente de uma campanha eleitoral propriamente dita.
O clima é outro, o eleitor já esqueceu aquele período das disputas, comícios, “guerra” de opiniões, etc. e está muito mais interessado no que o novo político está realizando ou vão realizar, se as promessas da campanha serão cumpridas. E falamos de todos os eleitores. Os que apoiaram e os que eram contra.
Engana-se aquele que acha suficiente as convencionais ações de publicidade institucional ou a simples divulgação pela mídia de suas realizações, obras, projetos de lei enviados à Câmara, posições políticas sobre temas correntes, etc. A Campanha Permanente é muito mais que isto. É um projeto, de fato, visando a futura reeleição, articulado, planejado e executado, e respeitando as peculiaridades do período não eleitoral. Enfim, é uma ginástica político-legal.
A Campanha Permanente se caracteriza por alguns fatores básicos.
Comportamento.
O novo político deve ter em conta que sua atitude pessoal deve ser mantida a todo custo. É normal, nos primeiros tempos de mandato, tudo parecer diferente. O “poder” transmite um sentimento mágico. Ele passa a freqüentar novos lugares, receber pessoas diferentes, passa a ter agenda congestionada, a mídia está sempre no seu encalço, pessoas importantes lhe querem falar. Ele sente-se seguro, como se estivesse em uma redoma de vidro.
E neste clima ele acaba se esquecendo das pessoas que lutaram com ele pela sua eleição e esquece também dos seus eleitores. A próxima eleição está muito longe e agora é hora de desfrutar do mandato conquistado. Ouvir reclamações, pedidos, queixas é coisa para mais adiante. Quando tiver tempo cuidará destes detalhes.
Aí está o grande equívoco ! Se você esquecer aqueles que formaram sua base de apoio, daqueles que batalharam pela sua eleição, estará cometendo o maior erro que um político experiente não comete. Não se deixe iludir. Eles vão perceber que foram jogados para “escanteio” e pode esperar. O “trôco” virá na próxima eleição. Muitas vezes no “silêncio” do voto.
Portanto, é de suma importância nunca perder o foco eleitoral e em um critério de Campanha Permanente existe uma regra: Não importa que esteja eleito. A campanha continua e se continua nada é mais importante que o eleitor, principalmente aquele que não lhe deu o voto, e que só é conquistado através da sua comunicação, seu contato e persuasão. Por mais importante que sejam seus contatos políticos e sociais depois de sua vitoria, seus eleitores e, mais ainda, aqueles que não foram seus eleitores, são mais importantes. Não se pode cometer o grande erro do “recesso de campanha” e ficar na moita esperando a próxima eleição, preferindo a agradável convivência social que o novo poder lhe oferece.
Usa-se o novo mandato para realizar os trabalhos que você sonhava, planejava. Vai querer cumprir tudo que foi prometido, porém, nunca poderá se esquecer de dar seqüência ao trabalho político junto aos eleitores. Esta é uma atitude inteligente que visa a próxima, e não tão distante, nova eleição. Seguir esta norma te dará uma grande vantagem em relação aos seus concorrentes.
Então, mãos a obra. Se você está em “campanha” não terá dificuldades para estabelecer suas ações, considerando cada momento. O mandato dura 4 anos e tem muito tempo, mas você passará por diversos momentos e para cada um deles sempre haverá uma ação mais adequada, apropriada, porém, uma coisa deve ficar bem definida: O objetivo é fixar os apoios que você já possui e, principalmente, ampliar o quadro de eleitores potencialmente contrários, além dos novos que irão surgindo.
Falando com o eleitor.
A eleição já passou e você foi eleito. Mas a comunicação com o eleitor deve ser de forma eficiente e contínua. Na Campanha eleitoral e na Campanha Permanente o segredo do sucesso está exatamente na comunicação com o eleitor. Não é porque acabou o período de eleição que o eleitor deixou de ser eleitor e passou a simples cidadão.
Observe que tudo que você vier a fazer como novo político estará intrinsecamente direcionado ao eleitor. Ele deve ser seu foco e não pode ser perdido de vista.
Um mandato ou uma gestão inteligente não espera seu final para ser julgado pelo eleitor. Pelo contrário, o eleitor deve estar sempre estimulado a dar sua avaliação, contra ou a favor, através de pesquisas e de um trabalho profundo de auto-avaliação.
Somente um contato próximo com o eleitor vai poder lhe dar a oportunidade de acompanhar este sentimento e a partir daí você poderá tirar partido ou se defender com ações corretivas. É exatamente durante seu mandato que imagens serão construídas e que sua pessoa e seu nome serão consolidados formando um desenho real para a próxima eleição.
Durante este seu mandato não será suficiente realizar, fazer, construir. É preciso que seus eleitores saibam disto constantemente. É preciso que você e suas realizações sejam constantemente lembradas, fixando no eleitor a certeza de que ele votou certo, e, naquele que não lhe deu o voto, o arrependimento. É aí que entra a necessidade de um marketing objetivo, claro, contundente, que tenha a linguagem que o eleitor entenda, e que contribua para construir sua imagem positiva.
Estes fatores são elementos básicos para sustentar uma campanha permanente. Quem fizer a “lição de casa” com certeza estará em vantagem em relação àqueles que se acomodaram e que ficaram esperando o novo período eleitoral e estará muito a frente de seus adversários.
Aquelas ações da campanha recém terminada devem continuar, claro que com outros rótulos, com outra roupagem, mas com os mesmos objetivos. Esta é a pratica moderna adotada na política atual. Pelo menos para quem almeja uma reeleição.
Como a duração de um mandato é de 4 anos criou-se uma tendência para reservar as ações de campanha para reeleição no último ano do mandato. O argumento é velho: O eleitor não tem memória e se fizermos antes ele vai esquecer. Errado !
O Conceito de “ Campanha Permanente”vem lá dos USA e corresponde ações de campanha eleitoral realizadas durante o período não eleitoral.
É obvio, até por força legal, que a campanha permanente seria completamente diferente de uma campanha eleitoral propriamente dita.
O clima é outro, o eleitor já esqueceu aquele período das disputas, comícios, “guerra” de opiniões, etc. e está muito mais interessado no que o novo político está realizando ou vão realizar, se as promessas da campanha serão cumpridas. E falamos de todos os eleitores. Os que apoiaram e os que eram contra.
Engana-se aquele que acha suficiente as convencionais ações de publicidade institucional ou a simples divulgação pela mídia de suas realizações, obras, projetos de lei enviados à Câmara, posições políticas sobre temas correntes, etc. A Campanha Permanente é muito mais que isto. É um projeto, de fato, visando a futura reeleição, articulado, planejado e executado, e respeitando as peculiaridades do período não eleitoral. Enfim, é uma ginástica político-legal.
A Campanha Permanente se caracteriza por alguns fatores básicos.
Comportamento.
O novo político deve ter em conta que sua atitude pessoal deve ser mantida a todo custo. É normal, nos primeiros tempos de mandato, tudo parecer diferente. O “poder” transmite um sentimento mágico. Ele passa a freqüentar novos lugares, receber pessoas diferentes, passa a ter agenda congestionada, a mídia está sempre no seu encalço, pessoas importantes lhe querem falar. Ele sente-se seguro, como se estivesse em uma redoma de vidro.
E neste clima ele acaba se esquecendo das pessoas que lutaram com ele pela sua eleição e esquece também dos seus eleitores. A próxima eleição está muito longe e agora é hora de desfrutar do mandato conquistado. Ouvir reclamações, pedidos, queixas é coisa para mais adiante. Quando tiver tempo cuidará destes detalhes.
Aí está o grande equívoco ! Se você esquecer aqueles que formaram sua base de apoio, daqueles que batalharam pela sua eleição, estará cometendo o maior erro que um político experiente não comete. Não se deixe iludir. Eles vão perceber que foram jogados para “escanteio” e pode esperar. O “trôco” virá na próxima eleição. Muitas vezes no “silêncio” do voto.
Portanto, é de suma importância nunca perder o foco eleitoral e em um critério de Campanha Permanente existe uma regra: Não importa que esteja eleito. A campanha continua e se continua nada é mais importante que o eleitor, principalmente aquele que não lhe deu o voto, e que só é conquistado através da sua comunicação, seu contato e persuasão. Por mais importante que sejam seus contatos políticos e sociais depois de sua vitoria, seus eleitores e, mais ainda, aqueles que não foram seus eleitores, são mais importantes. Não se pode cometer o grande erro do “recesso de campanha” e ficar na moita esperando a próxima eleição, preferindo a agradável convivência social que o novo poder lhe oferece.
Usa-se o novo mandato para realizar os trabalhos que você sonhava, planejava. Vai querer cumprir tudo que foi prometido, porém, nunca poderá se esquecer de dar seqüência ao trabalho político junto aos eleitores. Esta é uma atitude inteligente que visa a próxima, e não tão distante, nova eleição. Seguir esta norma te dará uma grande vantagem em relação aos seus concorrentes.
Então, mãos a obra. Se você está em “campanha” não terá dificuldades para estabelecer suas ações, considerando cada momento. O mandato dura 4 anos e tem muito tempo, mas você passará por diversos momentos e para cada um deles sempre haverá uma ação mais adequada, apropriada, porém, uma coisa deve ficar bem definida: O objetivo é fixar os apoios que você já possui e, principalmente, ampliar o quadro de eleitores potencialmente contrários, além dos novos que irão surgindo.
Falando com o eleitor.
A eleição já passou e você foi eleito. Mas a comunicação com o eleitor deve ser de forma eficiente e contínua. Na Campanha eleitoral e na Campanha Permanente o segredo do sucesso está exatamente na comunicação com o eleitor. Não é porque acabou o período de eleição que o eleitor deixou de ser eleitor e passou a simples cidadão.
Observe que tudo que você vier a fazer como novo político estará intrinsecamente direcionado ao eleitor. Ele deve ser seu foco e não pode ser perdido de vista.
Um mandato ou uma gestão inteligente não espera seu final para ser julgado pelo eleitor. Pelo contrário, o eleitor deve estar sempre estimulado a dar sua avaliação, contra ou a favor, através de pesquisas e de um trabalho profundo de auto-avaliação.
Somente um contato próximo com o eleitor vai poder lhe dar a oportunidade de acompanhar este sentimento e a partir daí você poderá tirar partido ou se defender com ações corretivas. É exatamente durante seu mandato que imagens serão construídas e que sua pessoa e seu nome serão consolidados formando um desenho real para a próxima eleição.
Durante este seu mandato não será suficiente realizar, fazer, construir. É preciso que seus eleitores saibam disto constantemente. É preciso que você e suas realizações sejam constantemente lembradas, fixando no eleitor a certeza de que ele votou certo, e, naquele que não lhe deu o voto, o arrependimento. É aí que entra a necessidade de um marketing objetivo, claro, contundente, que tenha a linguagem que o eleitor entenda, e que contribua para construir sua imagem positiva.
Estes fatores são elementos básicos para sustentar uma campanha permanente. Quem fizer a “lição de casa” com certeza estará em vantagem em relação àqueles que se acomodaram e que ficaram esperando o novo período eleitoral e estará muito a frente de seus adversários.
Assinar:
Postagens (Atom)