As oportunidades são como água de rio. Pode aparecer outra mas nunca será a mesma.
Todo político tem, na pratica, duas vidas. Uma publica e uma privada. O problema é que às vezes o politico faz na vida publica aquilo que faria na privada.
O político esperto não perde nenhuma oportunidade de aparecer em público, estar na mídia e, principalmente, se comunicar com o povo. Esta é a regra mas nem sempre é seguida.
Ontem, na Audiência Pública que tratava da possibilidade de Extrema vir a ser uma sub-sede, presentes, além do Prefeito, deputados Federal, Estadual, representantes de Comissões, sindicados, associações, Prefeitos de outras cidades, vereadores idem, além é claro de mais de 500 pessoas da cidade.
Palco ideal para quem almeja alguma coisa na vida política. Mas tem políticos que se julgam perfeitos, já no pico da popularidade, e simplesmente não aparecem. Outros tem a sorte de lhe cair no colo a oportunidade da exposição e aí empaca em um inexplicável complexo de vira-latas e perdem a oportunidade de fazer valer sua presença, de se comunicar. Enquanto todos os presentes vibravam com a pauta de assuntos, com as palavras de todos que se pronunciavam favoráveis ao evento, outros se mostravam emburrados, tentando demonstrar que alí estavam por obrigação, mas na verdade sendo observado e reprovado por todos os presentes. Perderam a oportunidade,
deixaram a água correr.
A Copa vai acontecer. Extrema poderá ser escolhida. A partida foi dada e muito trabalho virá. A cidade está em exposição nacional. Quem estiver envolvido só colherá bons frutos. Nosso, digo nosso porque sou extremense, Hotel Fazenda das Amoreiras, já tão conhecido, ficará mais famoso ainda, só pelo fato de ter sido escolhido para participar do processo. Se receber uma seleção será melhor ainda.
Extrema já está em alta na midia desde algum tempo pelas suas industrias, pelo Meio Ambiente, pelo Turismo. E agora pela Copa.
Não adianta querer ir contra tudo isto. É apoiar e apoiar. Pegar carona porque o trem é bom. Mas combinar isto com o maquinista para não ser jogado fora do trem.
E o maquinista é o povo. Quem tentar ficar nos trilhos para protestar vai ser atropelado. Neste negócio não tem espaço para ranhetagem e ranço político. É todos por Extrema e ponto final.
sábado, 11 de junho de 2011
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