sábado, 4 de outubro de 2008

Amanhã, seja feita nossa vontade, amém !

Sabe pessoal, eu cheguei em Extrema em 1.991 e realmente, nossa cidade era
bem diferente do que é agora. Sem querer fazer referência a nomes, não é possível negar
que a cidade cresceu e se desenvolveu.

É que vamos nos acostumando com as novidades, vamos nos adaptando às novas
condições e muita coisa acaba passando sem que possamos perceber. Quantas novas
empresas chegaram em Extrema, quanta gente nova. Como o comércio cresceu. Nossa,
aos sábados a cidade fica lotada de carros. Falta até lugar para estacionar.

Se vamos ao supermercado, está lotado. Qualquer um deles. Correio, casa lotérica, já com filas enormes. É, nossa cidadezinha está ficando moçinha e haja interessados no namoro.

Esta campanha eleitoral que acabou de acabar ( legal, esta, não ? ) deu o ton de como Extrema
desperta interesse político. Nunca vi nada igual. Só faltou colocar um ringue lá na praça e
colocar os dois candidatos a prefeito para lutarem porque de resto teve de tudo.

Mas nesta “guerra” muita coisa pode ter passada desapercebida, mas eu acompanhei e constatei
algumas delas. Vamos lá ! Estratégia de campanha. Enquanto um se ufanava de suas realizações passadas e fazia suas promessas futuras, outro, sem ter passado político limitava-se a criticar quem fez e prometia coisas que na prática seriam muito difíceis de se fazer. Colocaram em jogo a experiência de quem fez X a ousadia de quem sonhava fazer.

A quantidade de “picuinhas” através de cartas anônimas, bate e rebate, BO´s policias, processos,
Pesquisas ( ah, as pesquisas. Vou sentir saudades), “jogadas” de marketing. Tivemos de tudo.

Foi interessante também observar a sagacidade, a competência , e a incompetência, dos advogados de plantão de cada campanha, os jornais, totalmente neutros ( rsrsrs) e independentes. O “expertise” de algumas pessoas que julgaram nossas autoridades no mínimo desatentas e tentaram se aproveitar para colocar mentiras à frente do povo.

Foi uma verdadeira corrida de gato e rato.

Como se o povo extremense fosse composto de um bando de idiotas. A última hora uma tentativa esdrúxula de fazer a cabeça do eleitor deu com os burros n`água. Um juiz da qual Extrema pode se orgulhar não pensou duas vezes e mandou apreender jornais, diretores de jornais e quem mais ousassem desafiar o que a Lei determina. Tentaram fazer de nossa cidade a casa-de-mãe-joana em termos da Lei.

Acompanhei todo o processo. Observei que uma empresa, digamos fantasma, para nosso Estado,
cá esteve a título de fazer pesquisas eleitorais e que ao ser chamada às falas pelas nossas autoridades bateu em retirada. Como um cão teimoso, voltou na calada da noite para plantar sua árvore do mal e da mentira. Registrou um pedido de autorização para nova pesquisa no dia 30, no final do dia e no dia 2 os jornais já estavam impressos com as tais pesquisas. Que rapidez, que eficiência. Oxalá fossem tão eficientes para apresentarem documentos que a tornasse idônea perante nossas autoridades.

Levaram um pobre empresário jornalístico ao desespero. Teriam lhe dado garantias de que a publicação da pesquisa era legal ? Alguém teria assumido o risco das multas ? Outro empresário de outro jornal, no afã de apoiar um lado, talvez tenha negligenciado a legalidade para também fazer seu jornal e ali fazer constar uma pesquisa ilegal.

Abusaram do direito à irresponsabilidade, se é que possa existir este direito. Julgaram-se poderosos ao extremo ou duvidaram da capacidade legal do adversário.

Felizmente nossa cidade não tem expressão na mídia nacional, pois estaríamos sendo motivo de chacotas no rádio e na TV. Nosso povo estaria sendo humilhado nacionalmente. O que diriam de nossos jornais ? E nosso povo, seria visto de que forma ?

É isto que maus políticos fazem para uma cidade. Quando Extrema vive um momento todo especial no

quadro econômico do Estado. Quando Extrema está sendo considerada a pérola da Mantiqueira e

atraindo grandes investimentos para cá, eis que surgem pessoas dispostas a derrubar tudo.

Que fique para todos nós uma lição. Sem políticas nossas vidas não existiriam. Tudo para nós depende de política.

É política de saúde, política de emprego, de educação, de habitação e por aí afora.

Mas para que sejamos felizes precisamos de bons políticos. Políticos interessados exclusivamente

No BEM da cidade e não nos BENS da cidade.

Nada justifica tudo o que assistimos nestes quase 90 dias de campanha.

Vamos lá minha gente. Vamos votar com consciência, com a razão e não com a emoção.

E que seja feita nossa vontade, Amém.

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