quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

QUAL É O SITE ?

Até a pouco tempo a gente perguntava: Qual o seu telefone ?
Hoje se pergunta: Qual é o seu e-mail, qual é o seu site !

Ah ! Eu não gosto de computador ! Não levo jeito com aquilo.
Internet ? nem pensar. Não tenho tempo a perder em frente a um computador.

Bem, por enquanto você vai levando assim, mas não vai ter jeito. Dia chegará que você precisará se adaptar e acompanhar o desenvolvimento tecnológico e da informação. É uma verdade irreversível. Os mais velhos, e eu no meio, viveram em um “curto” espaço de tempo as transformações na comunicação. Digo curto espaço de tempo porque quando falamos em mudanças na sociedade falamos em décadas.

Sou do tempo em que a comunicação era feita por Telex ou por telefone. Uma simples ligação interurbana precisava passar pela telefonista e podia demorar horas para se completar. Comprava-se uma linha telefônica a preço de ouro e esperava-se meses ou até ano para que fosse ligada. Mas todos trabalhavam assim mesmo.

Mas a coisa foi mudando. Um dia alguém me disse: passa um fax desta proposta! E lá estava eu enrolado, pedindo a amigos a gentileza de passarem o tal fax. Não teve jeito. Comprei um aparelho e fui aprender a usar. Em seguida vieram os celulares. Falar lá do meio da rua ? Parecia um sonho. E o que temos agora ? Muita tecnologia. Tanta que nem dá tempo de aprender lidar com ela.

Mas voltamos no tempo. Maravilha, tudo resolvido. O Telex foi ficando dispensável, até que mandei cancelar a assinatura, que era bem cara.

Mas de repente, outro alguém me disse: Passa um e-mail com sua proposta. E fui de novo pedir aos amigos o favor de passarem o tal e-mail. Não teve jeito. Comprei um computador, mandei instalar a internet e fui aprender a usar e passar o tal e-mail. Agora sim, fiquei atualizado.

Mas aí alguém me disse que para melhorar minhas vendas tinha que ter um site. Fui atrás. Saber o que era isto e como fazer. Acreditem. Comprei na Sta.Efigênia um programinha pirata, treinei, quebrei a cabeça e consegui fazer um site. E as vendas deslancharam.

Esta historinha aí é para mostrar que, como a maioria dos brasileiros, você ainda vai entrar no mundo da internet. Você sabia que o Brasil é o país campeão em tempo médio de uso da internet ? Em 2008 já eram mais de 20 milhões de pessoas plugadas.

E na política ? Claro, não poderia deixar de falar da importância da internet para o político, principalmente aquele que daqui a pouco vai começar sua campanha.

O político moderno e atualizado deve ter um site. Mesmo que seja só para o período da campanha. O site funciona como um comitê aberto a quem quiser acessar, 24 horas por dia. Os internautas ( aqueles que usam a internet), geralmente acessam a internet após as 20,00 horas, no conforto de suas casas. E neste horário seu comitê físico já estará fechado, ou jogado às moscas.

No site o político pode disponibilizar todo tipo de informação que interessa a ele e ao seu possível eleitor. Pode gerenciar o conteúdo e atualizar sempre que preciso for. Pode-se abrir um canal de comunicação para que o eleitor se manifeste, dê sugestões, faça crítica. É possível colocar no site fotos, projetos, suas entrevistas a outras mídias. Seus discursos com áudio e imagens. Um site é como se o político tivesse centenas de cabos eleitorais trabalhando na cidade. É como aquele trabalho “boca-a-boca”, “ porta-a-porta”.

Você pode dispor do SKYPE. Hoje, todos os computadores tem uma câmera. Você pode interagir com seu eleitor ao vivo, sentado em frente ao computador. Você fala, ele responde, ele vendo você e você vendo ele. Seria como você visitar o eleitor em sua casa.
Com a internet o político pode interagir com o eleitor. Assim o político vai poder saber e conhecer as reações de seus simpatizantes. O anonimato da internet faz com que as pessoas “percam a vergonha” e se soltem, fiquem à vontade, para falar com você e isto acaba promovendo uma proximidade muito positiva.

Nem todos têm tempo ou disposição para ir até o comitê e nem sempre o político vai estar lá. Mas ele buscará fazer o contato pela internet quando souber da existência do site. E ele poderá ajudar muito divulgando o site entre seus “amigos” internautas.

Talvez o político mais tradicional nem tenha levado em consideração a existência de um segmento novo na sociedade, onde está a maioria dos eleitores.
Da mesma forma, o político deverá ter uma conta no Orkut, outra no Facebook, e porque não também no twiter ? Quanto mais ele se relacionar com estas pessoas maiores chances políticas ele terá.

Fácil, né mesmo ? Claro que não ! Se para uma pessoa já acostumada com estas novas tecnologias a coisa não é tão simples, para um iniciante pode parecer impossível. Mas existem pessoas que pode ajudar muito.

O Político que vai entrar em campanha e queira ter tudo isto, e deve ter, precisa dispor de um bom assessor de imprensa para poder responder a todas as questões que lhe aparecer, e um assessor político para rebater as críticas, que , com certeza, virão. Deverá dispor também de um Web Designer, que é a pessoa que vai construir o site e administrá-lo promovendo a atualização sempre que houver novos fatos, novas fotos ou novas informações.
Se você acha que não precisa disto, lembre-se que seu adversário talvez pense diferente. Portanto, melhor ter do que não ter. E o custo é muito baixo, considerando-se os benefícios que o site irá trazer para a campanha. Finda a campanha, se eleito, poderá dar continuidade ao site, agora com o foco em seu novo mandato. Então, bons cliques !

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

VOCÊ AINDA PODERÁ CAIR

Não. Não desejo isto a ninguém, mas é fato comprovado. Quem dirige moto sem responsabilidade acaba encontrando o chão e muitas vezes as sequelas são graves e definitivas.

Na Folha de hoje a informação de que entre 2005 e 2010 o número de ocorrências no trânsito saltou de 31 mil para 152 mil e cerca de 70 % da vitimas usavam moto, estavam em plena idade economicamente ativa ( 18-44 anos) e o número de invalidez cresce assustadoramente, já causando preocupação ao INSS, que terá que bancar aposentadorias por invalidez a milhares de jovens.

Apesar do aumento da frota de motos ( em 10 anos as vendas triplicaram, para 1,94 milhões de motos ), a razão de tantos acidentes está intimamente ligada à forma como os motociclistas dirigem, abusando da velocidade e não respeitando os limites legais.

Se em apenas 5 anos temos cerca de 100 mil motoqueiros acidentados e inválidos, e isto cresce a medida que se aumenta e frota deste tipo de veículo, não demora e teremos uma geração de inválidos, aposentados precocemente. Será que a Previdência Social vai aguentar isto ?

Se você não pretende ser um destes "aposentados" ganhando um salário mínimo e arrastando-se ou apoiando-se em muletas, melhor rever seu conceito de motoqueiro.

A Moto, assim como o automóvel, é apenas uma máquina, que sozinha não sai do lugar. Ela precisa que alguém QUE a acione e a comande. Ela não se atira ao solo ou contra outro veículo. Ela é atirada.

Você é o responsável. Você será a vitima.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

DITO, E FEITO.

Na Folha de hoje: PSDB se reúne em março para decidir quem será candidato a prefeito.
participam Bruno Covas. Andréa Matarazzo, Ricardo Trípoli e, talvez, Serra.

Aí eles resolvem quem pode ser o melhor candidato, aos olhos do partido.

Já o eleitor, que se dane. Deverá aceitar o candidato que lhes for enfiado goela abaixo. Aí perdem a eleição e não sabem porque, ou sabe e se fingem de trouxa ?

Onde estão as pesquisas populares com os nomes dos prováveis candidatos ?
Não seria lógico fazer uma pesquisa séria ? Deixar que o eleitor se manifeste e escolha o candidato que melhor lhe aprouver ?

Esta é a estratégia de Partido. Ele escolhe o candidato de acordo com seus interesses. Depois o apresenta ao povo e aí se faz a propaganda eleitoral, e se perde uma eleição, como aconteceu com o Serra.

Não seria mais lógico que cada candidato fizesse seu marketing pessoal e depois o partido fizesse uma pesquisa popular ? Afinal, quem elege é o povo.

E nem estamos falando ainda dos vices, pois um vice mal escolhido pode custar muitos votos. às vezes até a própria eleição.

Como se vê,política é algo bastante complexo, mas interessante.

ELEIÇÃO-PARTIDO E MARKETING

Eleição, partido e marketing. Juntos e misturados, porém, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Ao planejar uma candidatura o político adota uma estratégia que, na sua opinião, deverá levá-lo à vitória. É isto que todos querem.

Muitos partem do princípio do Partido, cujo foco é baseado nos programas do partido e na valorização do maior número possível de partidários. Tudo é resolvido dentro do partido, pelo comitê e pelos mais influentes. A ideia é a difusão do partido e seus objetivos. O candidato seria apenas o meio. E assim Serra perdeu a eleição.

Políticos mais modernos utilizam o conceito do marketing, focado no eleitor e não no partido, independente do grupo que o componha. A ferramenta deste político é a pesquisa de opinião, o conhecimento do eleitor e suas reações. Seu objetivo é externo, é o eleitor, dono do voto. Foi assim que Dilma venceu.

Enquanto a estratégia do Partido é o uso da máquina partidária, os nomes do partido em função no governo e através deles buscar acesso ao eleitor, o marketing inicia seu trabalho exatamente no eleitor. É procurando saber seus sentimentos, opiniões e vontades que se inicia a campanha do político. E a partir da pesquisa que o marketing determinará qual será a mensagem para tentar conquistar o maior número possível de apoiadores. O Eleitor quer ser bajulado, valorizado. É a vez dele.

Enquanto o Partido perde muito tempo na elaboração de um programa, uma plataforma que tenha o apoio de todos e só então levar ao povo a ideia e a mensagem, o Marketing tem em conta vencer a eleição e todos devem se submeter a esta estratégia. Uma vez eleito, o político terá então a oportunidade de atender as expectativas partidárias.

No conceito de Partido trabalha-se praticamente apenas com o planejamento. É colocar a estrutura do partido de forma mais eficiente para a campanha.

No Marketing, a predominância é a estratégia. A função básica é estabelecer a melhor comunicação com o eleitor, partindo de pesquisas e outras informações.

O Partido interfere na campanha e considera o candidato um membro do grupo, em missão política para a qual foi indicado. Toda a equipe de campanha é comandada pelo partido e o candidato não tem poderes para enfrentar os dirigentes.

Já no Marketing, a campanha pertence ao candidato, e só a ele, que vai escolher seus assessores e toda a tropa de choque que irá trabalhar na campanha. É o candidato quem corre atrás de recursos. Técnicos e especialistas contratados para a campanha deverão se reportar ao candidato e não ao partido. Ao Partido ficarão os encargos dos trabalhos de campo, os cabos eleitorais, distribuição de materiais, etc.

Para o Partido a propaganda deve centrar-se no candidato e no partido, partindo do fato que o candidato se diferencia por sua pessoa e pelos ideais do partido.

Mas para o Marketing, tudo deve girar em torno do eleitor, buscando levar a ele aquilo que atenda seus desejos e suas esperanças, sem se preocupar com as doutrinas do partido ou do candidato.

Uma coisa é certa e deve ficar clara para aqueles que se envolvem em uma campanha política. Uma eleição se resume em candidato e eleitor e sendo os dois personagens mais importante do evento, justo que todas as atenções estejam concentradas neles.

Todo o resto, apesar de necessários e de suma importância, devem respeitar a maior discrição possível. Quem deve aparecer é o candidato. Quem deve ser agradado é o eleitor. Simples, né mesmo ? Mas tem muita gente que complica.

UM SHOW DE ADMINISTRAÇÃO

Calma pessoal. Não estou fazendo propaganda eleitoral não. Vou falar é de matéria que aprecio muito e que também faz parte de minha formação profissional: O Marketing.

Quem esteve na inauguração da UBS-Roseira - Unidade Básica de Saúde do Bairro da Roseira deve ter observado o excelente trabalho que a equipe de marketing da administração municipal realizou.

Aliás, venho observando o trabalho deles desde algum tempo e por estar mais próximo não há como deixar de comentar. Formou-se uma equipe coesa, unida e com objetivos comuns. Acabaram-se as dificuldades, pessoas certas nos lugares certos e os resultados estão aí.

Agora vamos ao título. O pessoal do marketing foi certeiro. A qualidade dos trabalhos desta administração está à vista e eles souberam resumir tudo em apenas uma frase: UM SHOW DE ADMINISTRAÇÃO !

Não tenho dúvidas de que esta frase irá "colar".

domingo, 15 de janeiro de 2012

AS ÁGUAS VÃO ROLAR.

Na política e na mídia o informante ou a fonte são elementos de suma importância. Podem trazer boatos, mentiras, "plantas" ou até mesmo verdades, e nunca devemos revelar seu personagem. Mas a informação pode !

Neste fim de semana recebi uma informação para ser pensada. Aliás, duas.

A primeira dizia que o PT de São Paulo fez uma pesquisa em Extrema e constatou um elevadíssimo grau de aceitação do Dr. Luiz e por isto não iriam investir em uma eleição em Extrema.

A segunda, mais importante, dizia que é bem provável que o PT não lance candidato à Prefeito em Extrema. Isto daria chapa única pela primeira vez na historia da cidade.
E porque não se pensar em um coligação juntando também o PT ? Afinal, o que interessa é o bem da cidade, ou não é ?

As duas informações vem de encontro a minha opinião: Luizinho deveria sair candidato a vereador. Seria o mais votado, levaria com ele mais uns dois ou três, seria o Presidente da Câmara. Poderia fazer um bom mandato, mostrar sua capacidade politica-administrativa e em 2016 ser um candidato à prefeitura com boas chances, independente do partido.

Mas julho ainda está longe e até lá muitas águas vão rolar.
Na política e na mídia o informante ou a fonte são elementos de suma importância. Podem trazer boatos, mentidas, "plantas" ou até mesmo verdades, e nunca devemos revelar seu personagem. Mas a informação pode !

Neste fim de semana recebi uma informação para ser pensada. Aliás, duas.

A primeira dizia que o PT de São Paulo fez uma pesquisa em Extrema e constatou um elevadíssimo grau de aceitação do Dr. Luiz e por isto não iriam investir em uma eleição em Extrema.

A segunda, mais importante, dizia que é bem provável que o PT não lance candidato à Prefeito em Extrema.

As duas informações vem de encontro a minha opinião: Luizinho deveria sair candidato a vereador. Seria o mais votado, levaria com ele mais uns dois ou três, seria o Presidente da Câmara. Poderia fazer um bom mandato, mostrar sua capacidade politica-administrativa e em 2016 ser um candidato à prefeitura com boas chances, independenete do partido.