Existe uma associação, de nome EMPEA, com sede em Washington
(USA), formada por 320 fundos e gestores que aplicam e investem em países
emergentes.
Em 2011 o Brasil chegou a ocupar o 1º lugar como o pais mais
atrativo para se investir.
Em 2012 caiu para o 2º lugar e agora, em 2013, caiu para o
6º, ficando abaixo dos países da África.
Apesar de ainda ser um dos países que
mais atraem investidores, o Brasil está perdendo não só as posições, mas a
qualidade dos investimentos. Isto não reflete apenas as mudanças na economia européia e
americana, pois capital não tem bandeira. O investidor investe onde vê
possibilidade de lucro à médio e longo prazo e o Brasil, ultimamente, tem
perdido este poder de atração por uma série de problemas, sendo o chamado Custo
Brasil a maior causa.
Desde 2004 o Brasil deixou de investir em estrutura. Rodovias,
Portos e Aeroportos estão defasados em relação a outros países. O custo para se exportar qualquer produto é
muito maior do que em outros países emergentes. Uma carga tributaria considerada a mais
perversa do mundo impede a empresa de obter maior rentabilidade do capital
investido e todos os impostos arrecadados, que deveriam retornar à cada
brasileiro através de programas de educação, saúde, transporte, segurança e
assistência social, acabam sendo consumidos pela própria máquina do governo.
Bilhões são desviados e gastos em folhas de pagamento, cargos aos milhares, sem
nenhum controle.
Estes fatores é que afastam os investidores e recuperar
credibilidade poderá levar dezenas de anos. Este é o resultado de uma política
que só visa a manutenção do poder, a compra de votos com a distribuição de
esmolas ao povo mais humilde. Mas a vida
cobra. Quem viver, verá.
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