quarta-feira, 12 de junho de 2013

ÁGUA À VISTA !


O Governo Dilma perdeu o rumo. A equipe econômica já abandonou as metas antes estabelecidas , pois nada foi ou será alcançado. A elasticidade dada às promessas feitas e não cumpridas acabou por comprometer a credibilidade do Governo e do País.

O primeiro sinal, e grave, foi dado pela agencia de classificação de riscos Standard and Poor´s ( S & P ) que já prevê rebaixamento na avaliação econômica do país. Isto não ocorria desde 2003, quando o PT chegou ao poder. Se outras agencias seguirem o mesmo caminho o barco vai a pique.

Quando os ratos começam a deixar o navio é porque tem risco de afundamento. Delfim Neto, conselheiro econômico de Dilma, já deita falação sobre a política econômica de Mantega. PMDB, parceiro e base de apoio do PT, já ameaça debandar,  pois é um partido que se alimenta do poder. Se quer sair é porque está percebendo que o prato vai se esvaziar.

O Brasil era o 2º país, entre os emergentes, preferido para investimentos. Hoje já caiu para a 6ª posição. O PIB brasileiro está abaixo até de pequenos países aqui da America do Sul.
A inflação está crescendo. E devemos falar da inflação de mercado, aquela que a população sente no bolso, e não na inflação oficial informada pelo governo.  A arrecadação tributaria está caindo e isto se reflete diretamente nos repasses aos municípios, através do Fundo de Participação dos Municípios. Conseqüentemente, ocorre queda de empregos e de renda, e a roda começa a roda para traz. Menos renda = Menos consumo = Menos emprego  =  Menos renda....

Por mais que o governo tente alquimias econômicas o dólar vai  subindo. Logo chega a R$ 2,20, maior valor desde 2009. Lembrando que Lula pegou a economia com o dólar na base de 1 x 1. De lá para cá já se foram 120 % de valorização. Isto explica porque o país está perdendo mercado em todo o mundo. Perdeu competitividade, não tem preços para exportar produtos acabados. O país vive da exportação de primários e produtos agrícolas não industrializados.

Estamos exportando minério de ferro, e importando aço. Exportando soja bruta e importando óleos e adubos, exportando café em grãos e importando café industrializado e por aí se vão nossos  empregos.

Uma carga tributária terrível, a maior do mundo, torna nossos produtos caríssimos. Vendemos minério de ferro para a China, que depois vem vender aqui chapas de aço muito mais barato do que nossas siderúrgicas podem fabricar. Vendem aqui carros muito mais baratos do que podemos fabricar. E somente políticas de impostos elevados é que fazem os preços  dos carros importados não afundarem de vez a industria automobilística brasileira.

Tem-se a impressão que a equipe econômica está totalmente perdida. Cada um tem sua avaliação, seus números e suas promessas.   O barco está fazendo água e a rataiada corre cada uma para seu lado. Ou o Governo se ajeita, passam a falar a mesma língua e cortem na carne, começando pela máquina administrativa e pelos altos salários e despesas , faz uma reforma tributaria e trabalhista , ou não demora e ninguém mais segura o barco, que vai fazer água.

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