Já fazem alguns dias que escrevi aqui no blog aquele "causo" " O Vereador Minhoca", que também foi publicado no Registro do Sul de Minas. Muita gente gostou, riu, elogiou. Disseram que tinha muito a ver com o folclore de nossa política por este Brasil sem fim. Mas também teve gente que não gostou. Teve alguém que até se julgou ser a tal minhoca. Fazer o quê? Como dizia meu avô, enquanto carapuça existir sempre haverá alguém a vestir.
Mas vamos voltar à minhoca. Meu "cumpadre" Milton que leu o "causo" resolveu fazer a prova lá na sua chacrinha. Horta boa, terra fértil. Ele conta:
" Peguei a enxada e fui para a horta. Foi dar umas boas enxadadas e as minhocas já apareciam,
saltitantes, espertas. Uma me chamou a atenção. Pequena, mas gordinha e como pulava. Parecia até que queria ser mais minhoca que as outras. Então peguei ela e coloquei no chão duro, embaixo de sol forte. Pronto. Ela parou, quietinha, desconfiada. E eu só observando. Desconfiei que ela já sentia o problema, adivinhava que ia sofrer. Deixei ela alí, esquentando o sol.
De repente a danada começou a pular, rebolar, espernear. Ops! minhoca tem perna ? Acho que
devia ter. Curtinha, mas devia ter. De repente me imaginei um reporter, entrevistando a minhoca sofredora. Viajei ! E aí seo minhoca, como está se sentindo ? E a minhoca: Tô mal !
Perdi minhas companheiras, me tiraram do minhoqueiro. Não entendo porque me colocaram aqui. Que mal eu fiz ?
Caí na real. Pra quê judiar da bichinha, né mesmo ? Peguei ela e coloquei de volta no minhoqueiro. A danada logo se enfiou na terra junto com suas amigas e parece que estava feliz novamente.
Moral da historia: Causo é causo, mas minhoca esperta volta para seu minhoqueiro ou morre seca. O "cumpadre" tava certo.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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