quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Êta Brasil !

êta Brasil !

Vejam esta. O Grupo Votorantim + a empresa americana Amyris irão produzir a partir de 2010 díesel de cana-de-açucar. A partir de 2012 serão 1 bilhão de litros.
Um díesel puro, isento de enxofre. não poluente.

Como o Brasil consome 45 bilhões de litros por ano e, destes, ainda importa 5 bilhões, a idéia parece ótima. Se em poucos anos já produzirem estes 5 bilhões de litros livrando-nos da importação já seria ótimo.

Se estes 5 bilhões forem misturados ao díesel comum, já estaremos diminuindo a poluição em pelo menos 10 %. E se a coisa der certo mesmo, poderemos ter uma produção maior ainda. Pelo menos sabemos que o Grupo Votorantim não mete a mão em cumbuca.

Mas vamos sonhar ? O Brasil tem muita terra abandonada no norte e nordeste porque não há água, pelo menos na superfície, pois está provado que o subsolo tem, e muita.
Que tal explorarem a água de lá e em seguida as terras com cana-de-açucar ?

Mais empregos, mais riquezas em regiões pobres e esquecidas.

Quem sabe né. O Dr. Antonio Ermírio de Morais, da Votorantim, apesar de seus 80 anos ainda é um jovem sonhador.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Crescer ou não crescer ?

Realmente, parece que encontraram o tal caroço mesmo. As Bolsas mundiais seguem firmes o caminho de volta para níveis mais palatáveis e o dolar segue ladeira abaixo. A Bolsa de Tókio experimenta hoje mais de 14 % de alta, número considerado astronômico se considerar-mos a tranqüilidde daquela Bolsa. O Dolar já está beirando a R$ 2,00 e a manter-se o ritmo de boas notícias não demora chegará a R$ 1,80.

E qual seria o nível ideal para o Banco Central entrar vendendo ou comprando ?

Mantidas as novas políticas e ocorrendo sucesso nas suas interpretações, é mais que certo uma grande afluência de investidores no Brasil e uma enxurrada de dólares estará entrando novamente em nosso país. Mas até do que antes da "crise".

Não restará ao nosso Banco Central outra alternativa que não seja comprar e comprar o excesso de dólares. Resultado bom : Aumento de nossas reservas, já poderosa, como demonstrou.
Resultado ruim: Aumento da dívida interna com pagamento de juros altos.

Eis a questão: crescer ou não crescer ?


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Acharam o caroço do angú

Parece que os paises europeus acharam o caroço do angú. Pacotes econômicos vão colocar bilhões de euros e dólares na compra de ações de bancos para evitar mais quebras e assim fazer com que a economia mundial se reequilibre.

O anuncio destas medidas fez com que as Bolsas do oriente, que funcionam bem antes da nossa já apresentassem forte recuperação. Por aqui a segunda feira já mostra uma alta de 8 % até o meio dia e o dólar caia 6,58 % com minima de 2,17.

Neste ritmo, logo o dólar estará na casa dos 1,90/1,80 e as Bolsas irão recuperar as grandes perdas. Enfim, parece que encontraram o caroço que estava perdido no meio deste angu econômico. Agora é torcer para dar certo e a calma voltar a reinar.

E se for por aí, o Brasil vai sair muito bem desta encrenca pois tendo sido um dos países que menos sofreram fica para os investidores uma boa impressão de que aqui seria porto seguro para seus investimentos.

Oxalá seja assim.

sábado, 11 de outubro de 2008

Farmacio Popular

O Programa Federal Farmacia Popular visa atender a populção de baixa renda na aquisição de remédios por preços de até 10 % do valor de mercado. Infelizmente este programa só é aplicado em cidades com população acima de 70 mil habitantes. mas com um pouco de criatividade e boa vontade do Governo Federal talvez possamos ter a nossa. Por isto enviei este e-mail ao Deputado Rodrigo de Castro.

Digníssimo Deputado Rodrigo de Castro.
Extrema, no Sul de Minas está em festa com a eleição do Dr. Luiz Bergamin para
prefeito e o PSDB também. Como cidadão extremense, colaborador e atento às
necessidades de nossa população, tomo a liberdade de solicitar ao nobre deputado
informações sobre a seguinte possibilidade:
O projeto Farmacia Popular contempla apenas cidades com população acima de 70 mil habitantes.
O extremo Sul de Minas é composto por diversas cidades, muito próximas uma da outra.
Extrema, a principal, Itapeva, Camanducaia, Toledo, Senador Amaral, Estiva, Munhoz.
Em função do nosso crescimento e desenvolvimento as pessoas destas cidades
se valem de Extrema para atendimento médico. Porém, falta-nos um projeto de Farmacia Popular
para atender nossa cidade e estas a que me referi.
Na soma de toda a população destas cidades somos mais de 70.000 habitantes.
Minha proposta é um projeto em Extrema com atuação regional alcançando estas cidades.
Em breve Extrema já estará ultrapassando uma população de 30 mil habitantes, porém, distante
daquela exigência do Ministério da Saúde. Porém, podemos, sim, ter um projeto aqui com o
alcance social que nossas vizinhas cidades também merecem.
Se não pensarmos desta forma, não seria possível vislumbrar um futuro para nossa gente
no que se refere ao fornecimento de remédios a preços mais accessíveis e que toda nossa
população necessita, pois sabe V. Excia. que a renda de nosso povo ainda é baixa.
Na certeza de poder contar com vossa atenção, fico desde já agradecido
Respeitosamente
Odair Picciolli
Extrema-MG


Crises elásticas

As crises são sempre inesperadas, ou não poderiam ser chamadas de crises.
Quando acontecem, é importante aproveitá-las, porque trazem em seu ventre a possibilidade de você se reinventar e melhorar de vida.

A situação economica mundial, como sempre, esteve como um estilingue. Foi tencionada ao máximo e catapultada ao limite do estilingue. Mas como um elástico, lá vem ela de volta e ninguém sabe até onde será o rebote. mas, por via das dúvidas, melhor manter suas pedras guardadas porque não demora e o estilingue entra em ação novamente.

Que ninguém se iluda que o Brasil está longe de ser atingido por estes problemas, pois nossa economia também está globalizada. Nossa Bolsa funciona(va) com base nos investidores externos.
bastou uma saida deles e a Bolsa afundou.

Mas, convenhamos, se os gringos encontrarem rapidamente uma saída ou uma soluação para
estancar esta sangria o Brasil vai sair quase ileso e aí ninguém vai agüentar o Lula. Mas se a coisa seguir mais uns 30 dias neste ritmo maluco, bau bau nossas grandes reservas.

Mas dos males, o menor. Estamos bem de saúde sim. Fossem outros, os tempos, e já estaríamos desgraçadamente nas mãos do FMI, inflação galopante, desespero do povo e outros males.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

I eu quasborsa, uai !

Como diria o mineiro: I eu quasborsa, uai !

Mas é bom a gente já ir botando as barbas de molho. Nossa cidade conta com um orçamento para ano que vem acima de 70 milhões de reais e havia a expectativa de um crescimento de pelo menos 5 %. Isto representaria mais uns 3,5 milhões a 4 milhões no caixa.

Mas esta crise, que parece vai longe, com certeza irá trazer problemas para nossa cidade. Muitas das empresas que aqui estão fazem muitas exportações. Seria bom para elas este dolar alto, mas poderão ter queda nas vendas. As vendas internas também tenderão à retração. Já falam em diminuição de até 20 % em toda a economia.

Então, gente. 20 % a menos no orçamento da cidade representa uns 14 milhões de reais e como ficará nosso novo prefeito para botar seus planos em ação ? E o orçamento de 2009 que já está votado e comprometido, como ficaria ?

Por isto é que devemos estar preocupados e acompanhando tudo isto. Atrás de uma grande crise virá o desemprego, a falta de renda, a falta de consumo. Enfim, a roda começa a rodar para trás. Vamos torcer para que aquela gente encontre logo uma solução porque nossa bolsa já perdeu quase 50 % este ano. Já pensou ? Quem tinha 100 mil em um fundo de ações só tem agora 50 mil e pode perder mais ainda. Nosso Banco Central está "derretendo" nossas reservas jogando dólares no mercado para conter a crise cambial e a inflação..

A Bolsa já perde quase 50 % no ano. Tem empresa cujas ações cairam mais que 60 %, como a
Sadia, por exemplo. Empresa que até outro dia estava comprando industrias lá fora. Até nossa Vale já acusa o impacto em suas cotações e não é pouco.

Que Nossa Senhora da Economia nos proteja destas agruras, mas é bom nosso novo prefeito ficar esperto pois ganhou a eleição para administrar uma cidade com orçamento acima de 70 milhões de reais e tinhas planos nesta base. Se este orçamento cair para 55 milhões tudo vai mudar.

É bom ficar sabendo das coisas para depois não sair por aí falando bobagens


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Será que aprendemos ?

Antes de 05 de outubro já havíamos dito que estas eleições seriam um divisor de águas. Nada seria mais como parecia ser. Nossa cidade teria outra característica física, econômica e política.

Os resultados da eleição mostraram que tínhamos uma boa dose de razão.
O eleitor avisou, através de seu voto, que as coisas deverão mudar, sim.
Um pouco mais da metade dos eleitores elegeu seu prefeito preferido e estes mesmos eleitores deixaram a vista, de forma definitiva, que não querem mais um certo tipo de política. Mas a outra parte, quase a metade dos eleitores, também deixaram claro que não estavam satisfeito e querem mudanças.

Nosso novo prefeito tem agora duplo objetivo: Corresponder e atender as expectativas
daqueles que lhe deram o voto e desvendar os desejos e os pés-atrás daqueles que não votaram em seu nome, mas que são também cidadãos e merecedores dos mesmos cuidados e atenções. Pois governar para uma maioria pode ser confortável mas agradar a gregos e troianos, dizem, é muito difícil.

Uma nova Extrema vai surgir. Com novas estruturas, com nova economia e, principalmente
com uma nova política. Com certeza surgirão novas lideranças políticas pois sementes foram
lançadas e o tempo será bom para que se desenvolvam e a colheita será boa, com certeza.

Uma demonstração do envolvimento do cidadão está na expressiva votação dos candidatos
que lograram alcançar a Câmara Municipal. Nossa previsão praticamente se concretizou.

Dizíamos que seriam necessários mais de 400 votos a quem quisesse se eleger a uma das
nove cobiçadas cadeiras e seis delas foram ocupadas com votação acima disto, sobrando três
cadeiras com votação abaixo de 400 votos, curiosamente, duas da oposição. Até um candidato de oposição que não conseguiu quociente fez mais de 400.

A fraca votação dos vereadores da chamada oposição é um forte indicativo de que o eleitor
oposicionista não estava satisfeito. Tinha três vereadores e trocou dois. Mas também foi só. Porque a oposição não conseguiu eleger mais vereadores ? Eleitores tinham. Afinal, o candidato a prefeito obteve praticamente 8.000 votos. Com esta mesma votação a situação elegeu 6 vereadores. O dobro da oposição. A verdade é uma só. Faltaram candidatos com forte liderança ou teriam se preocupado exclusivamente com o candidato majoritário ?

Focando na eleição de prefeito, também ficou mais que claro que a população mudou, e muito,
seu nível de exigências e de expectativas. Nosso futuro novo prefeito terá “a faca nas costas” o
tempo todo. Não se coloca em dúvidas sua capacidade administrativa, seu desejo de realizar ou
sua disposição. Mas a campanha dos senhores vereadores os expuseram também a um
novo critério e muitas cobranças virão. São estes vereadores, que para atender seus eleitores,
irão, ou pelo menos deveriam, exigir muito mais de nosso prefeito. E nem sabemos ainda como ficará, ano que vem, nossa Câmara Municipal. Surpresas na política são coisas comuns.

Como dito, para se eleger vereador agora foram necessários mais de 400 votos. Como será
daqui a quatro anos ? Acreditamos que acabaram-se aquelas “ações entre amigos” que
elegiam um vereador com pouco mais de 200 votos. Os que acreditaram nisto estão curtindo
uma derrota sem explicações aparentes.

Viramos uma página importante da política de nossa cidade. Daqui pra frente tudo vai
diferente, já dizia Roberto Carlos ! Não bastará querer ser um vereador. Será preciso saber
ser, pois o povo vai estar cada vez mais exigente. Não bastará ser de oposição, mas será
preciso saber fazer oposição, e o que aí estavam não sabiam, pelo menos foi isto que disse o eleitor.

Mas o tempo passará. E daqui a quatro anos veremos se nossos políticos, velhos ou novos,souberam tirar desta eleição a melhor parte : o aprendizado, pois a diplomação é transitória.