No Brasil, e no Exterior, a continuidade política e administrativa tem sido alvo de muitos debates, concordâncias e discordâncias, apoios e críticas, enfim, é prato para todos os gostos.
Mas uma verdade é cristalina. A continuidade tem sido a ferramenta para alavancar o desenvolvimento e o crescimento de países, Estados, regiões e municípios. Muitos, e com razão, defendem que pode existir uma continuidade administrativa independente da continuidade política tendo em conta que é saudável a alternância do poder. O que pode mudar na alternância do poder é a filosofia de trabalho, a visão macro, e micro, da política e da economia, porém, a visão e a ação administrativa tende a ser verticalizada em direção ao óbvio; a manutenção do desenvolvimento e crescimento alcançado.
Qualquer político que tentar inverter a continuidade positiva, seja por birra com adversários políticos, por compromissos políticos ou mesmo por incompetência de ação, estará fadado ao fracasso e corre o risco de ser apeado do cavalo antes da linha de chegada.
Muito bem. Rodeia pra cá, rodeia prá lá, e vamos trazer o assunto para nosso Reino Encantado de Extrema. Por aqui, a continuidade política já dura mais de 20 anos com a administração sendo comandada pelo PSDB. E com alternância de poder, embora sempre dentro do partido. A considerar que isto sempre foi a vontade popular.
Não por coincidência, a continuidade administrativa foi uma conseqüência positiva, que trouxe para a cidade grande desenvolvimento e crescimento, transformando uma cidade que não apresentava um mínimo de expectativas à sua população em uma cidade modelo no Sul de Minas. Sendo uma cidade considerada pequena pelo número de habitantes, tem orçamento de cidade mediana ( deve chegar a 2012 com orçamento beirando as 110 milhões). Com isto a cidade apresenta um tripé ideal : Educação, Saúde e Meio Ambiente, além de ampla oferta de empregos pela presença, cada vez maior, de novas empresas.
Foi esta continuidade administrativa que fez de Extrema um porto seguro para as empresas investirem em novas unidades industriais. A estabilidade política é primordial para o investidor. Quem não lembra, quando Lula se elegeu pela primeira vez, da insegurança que pairava sobre o país ? Mas a continuidade positiva implementada por ele fez do Brasil também um, ou um dos mais importantes, porto seguro para investimentos. Basta ver e enxurrada de dólares que entra no país a cada ano. Extrema, nos últimos anos, recebeu milhões de dólares em investimentos de novas Indústrias. Quem está bem informado sabe disto. Para coroar o ano de 2010 que se encerrou veio a confirmação da instalação da Panasonic em Extrema. Uma nova empresa da área de alimentos já está se preparando para aportar na cidade e vai revolucionar o setor agrícola extremense. O que hoje não passa de agricultura familiar, de subsistência, passará em breve a ser um negócio rentável não só para a família, mas também irá gerar empregos na zona rural promovendo o equilíbrio entre a população urbana e rural.
Uma empresa internacional, com praticas modernas de incentivo à produção, com apoio logístico no fornecimento de sementes, adubos, insumos e, principalmente, de assistência técnica. Tudo visando sempre a maior produtividade aliada à qualidade.
Hoje o pequeno produtor rural só é dono de sua produção até o momento que o caminhão da linha retira seus produtos na porteira e leva para os maiores mercados. Fica sujeito ao preço do dia, corretagens, fretes, perdas e os costumeiros atrasos no recebimento dos valores. Esta nova empresa com certeza não só dará aquele apoio logístico e técnico mas também oferecerá ao agricultor um contrato garantindo a compra de sua produção, com preços justos e já estabelecidos e pagamento imediato. Pelo menos é assim que conheci este tipo de atividade.
Voltando à continuidade positiva, embora muita gente considere que a alternância no poder seja saudável, ela pode ocorrer não necessariamente entre partidos antagônicos, como tem sido em Extrema. Mas pode também, democraticamente, haver uma mudança inclusive nas forças políticas. Mas uma coisa é definitiva. Seja quem for o poder, não existe mais caminho de volta para a continuidade administrativa. Extrema já adquiriu musculatura própria, personalidade municipal e responsabilidade industrial. Não importando quem sejam os governantes, as empresas continuarão produzindo e gerando impostos e empregos. O comércio estará sempre crescendo, a população crescerá e seguirá trabalhando. O orçamento estará sempre crescendo e a cidade não vai parar para esperar.
Não haverá espaço para experiências, para devaneios políticos, para política anã. Será fazer ou fazer. Ou, como disse no início, o povo poderá apear o cara do cavalo antes da chegada.
sábado, 8 de janeiro de 2011
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