sábado, 30 de maio de 2009

Ascendeu a luz no tunel ?

Parece que finalmente ascendeu a luz no túnel. A queda do dólar abaixo de R$ 2,00 indica que a economia brasileira está forte e confiável. Os investidores estrangeiros estão confiando, acreditanto que o Brasil já está saindo da crise e estão colocando seus dólares por aqui.

Claro que as empresas exportadoras já vão começar a espernear, pedir ao governo que adote algum tipo de controle ou alguma coisa que contenha esta queda, mas é preciso aceitar que as coisas mudaram, e muito. A crise americana mostrou que a dólar já não é a moeda forte de antes e muitos paises deverão buscar refugio em outras moedas, talvez uma cesta de moedas. Se o nosso Real for incluido nesta cesta seria a glória para nossa economia.

Mas não haverá choro nem vela. As empresas terão que globalizar seus custos se quiserem ser competitivas lá fora. Se como dizem, temos mão de obra barata e em alguns seguimentos somos auto-suficientes na produção de matérias prima, o que precisamos para ser mais competitivos ?

Quem disse que é preciso diminuir impostos acertou. E isto que as empresas devem pedir ao governo. Retirar impostos e não criar artifícios para impedir a queda do dólar. O câmbio é flutuante e assim vai ficar. É o mercado que vai determinar qual será o cambio lógico. Quanto mais forte ficar nossa economia mais o dólar vai cair e os juros deverão acompanhar a queda.

Agora é preciso que o Governo Federal tenha coragem para acreditar que semeando dá. Retirar impostos poderá gerar mais consumo, que é igual a mais produção, que é igual a mais geração de impostos. Imposto quando aplicado tem sempre seu efeito cascata e vai tributando tudo na cadeia produtiva e de consumo. E vai inibindo o consumo. Assim se faz com cigarro e bebida quando o objetivo é diminuir o consumo, ou não ?

E quando é para aumentar a venda de carros encalhados se retira imposto, para aumentar a venda. Certo ? Então estamos combinados, Presidente Lula ? Vamos começar a retirar impostos daquilo que é mais importante para a população e para as exportações. Se começarmos pelos combustíveis, por exemplo, a roda vai rodar mais rapidamente ( sem trocadilho). Baixando os custos de fretes, transporte e movimentação vai sobrar dinheiro no fim do mes, dinheiro que será gasto nos mais diversos seguimentos. Imposto tirado dos combustíveis vai voltar por outros produtos. Vai gerar consumo em outros segmentos da economia.

Segundo passo seria, por exemplo, retirar impostos de todo tipo de alimento. Desde os primários; carne, frango, cereais e todo tipo de grãos até os mais industrializados, como a batatinha frita. O povo não guarda dinheiro. Consome. E é de consumo que nossa industria vai precisar.

E que tal os bancos diminuirem, e muito, suas taxas de serviços ? Afinal, é o seguimento que mais lucrou nos últimos anos ( Palavras do Presidente).

Só com estas medidas nossa economia iria disparar e para se evitar a inflação pelo excesso de consumo, ou a falta de produção, o governo poderia calibrar a redução de impostos na velocidade do aumento da produtividade.Ou seja, o empresário confiando no governo iria investir no aumento de produção e o governo confiando no empresário iria retirando gradativamente impostos.

E para isto seria preciso uma administração séria corajosa, produtiva. Uma administração de muita ação e menos conversa. Cortar custos seria uma obrigação de cada Ministério, de cada departamento da administração. Cortar mesmo, por canetada. Estabelece o orçamento e se cobra competência.

Enfim, a Luz ascendeu. Temos que acreditar que é realmente uma luz e aproveitar a claridade para começar a arrumar nossa casa, antes que ela se apague. Teríamos políticos para esta empreitada ?

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